O governo publicou em janeiro
que o valor máximo concedido
aos aposentados neste ano
é de R$ 7.087,22.
É o sonho do trabalhador, mas uma realidade para pouca gente.
Não basta ter desembolsado o maior valor de contribuição previdenciária durante toda a vida.
Pesam no cálculo também a média salarial no período e mudança nos valores do teto ao longo de décadas.
E principalmente as regras criadas
pela reforma da Previdência,
de novembro de 2019.
A regra anterior, que é a base para chegar ao valor da aposentadoria, excluía os 20% menores salários
no período.
Agora todos os salários recebidos
em reais fazem parte do cálculo.
Outro obstáculo: o benefício hoje
é calculado aplicando-se um
percentual sobre a média.
A aposentadoria será de 60%
da média salarial mais 3% a cada
ano de contribuição que passar
de 15 anos, para mulheres, e de
20 anos, para homens.
Nesse cálculo, em que é usado parte
das regras de transição, conseguem
se aposentar recebendo 100% da média mulheres com 35 anos e homens
com 40 de INSS.
Mas aposentadoria integral não
é a mesma que receber uma pelo teto.
Para ter R$ 7.087,22, seria preciso trabalhar por 43 anos, para homens,
ou 38, para mulheres. Em ambos os casos, deverá ter contribuído com
o valor máximo durante todo o período.