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Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta terça-feira

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30 de dezembro de 2014, 11h26

Ao menos seis governadores que vão assumir no próximo dia 1º de janeiro respondem a ações movidas pelo Ministério Público Eleitoral com pedidos de cassação. Estão na lista Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais; Camilo Santana (PT), no Ceará; Wellington Dias (PT), no Piauí; Simão Jatene (PSDB), no Pará; Ricardo Coutinho (PSB), na Paraíba, e Waldez Góes (PDT), no Amapá. A chapa de Pimentel, por exemplo, é acusada de “inaceitável abuso de poder econômico”, porque os gastos com a campanha extrapolaram em R$ 10,1 milhões o limite de despesas previsto inicialmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Visão estrangeira
Reportagem publicada no jornal britânico Financial Times afirma que a Petrobras corre o risco de passar de “orgulho do Brasil” a “vergonha nacional” com as denúncias de corrupção em contratos. O texto diz que a empresa, ao atrasar a divulgação dos resultados financeiros, pode entrar em “calote técnico”. Ainda segundo o jornal, críticos relacionam a situação da estatal ao uso da Petrobras “como um instrumento de política industrial e monetária em detrimento dos acionistas minoritários”. As informações são da revista Exame.

Revisão com cautela
O futuro ministro da Defesa Jaques Wagner, atual governador da Bahia, afirmou que a revisão histórica da ditadura militar no país deve ser feita em "movimentos suaves", com "cuidado e parcimônia". Ele se manifestou sobre o tema durante entrega de relatório da Comissão Estadual da Verdade da Bahia, na última segunda-feira (29/12). O documento defende a revisão da Lei da Anistia de 1979 e a punição de envolvidos em crimes de repressão no período do regime. O novo ministro disse que não é possível responsabilizar as Forças Armadas por violações aos direitos humanos: “Não dá para generalizar, é preciso falar em pessoas”. As informações são da Folha de S.Paulo.

Grupo à parte
O governo federal vai mudar a forma de licenciamento ambiental da próxima grande hidrelétrica que está planejada para ser construída na Amazônia: a usina de São Luiz do Tapajós, em Itaituba (PA). A proposta é contornar as dificuldades que hoje comprometem o cronograma de projetos semelhantes e são contestados na Justiça. Enquanto as licenças de Belo Monte, por exemplo, colocaram condições sociais para o empreendedor, São Luiz deve contar com um plano separado para cuidar do assunto. Assim, programas de saneamento básico, saúde e segurança pública devem ser comandados por um comitê, ficando de fora do licenciamento e acelerando o processo de construção e operação da usina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


OPINIÃO
Em artigo publicado na coluna Tendências e Debates, da Folha de S.Paulo, o professor Pedro Abramovay, da FGV Direito Rio, afirma que o anúncio dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio pela ONU gerou desconfiança há 15 anos, mas ajudou a melhorar o mundo. “Incorporar o acesso à Justiça como elemento central no debate de desenvolvimento é um grande avanço. Justiça aqui entendida como acesso a direitos que só se efetivam em sociedades seguras e pacíficas, formadas por instituições fortes”, afirma Abramovay, também diretor para a América Latina da Open Society Foundations. Para ele, o Brasil pode ser um ator relevante nesse processo.

Grades provisórias
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo afirma que a polícia e a Justiça “prendem mais do que deviam”, com base em levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo aponta que o sistema carcerário tem número excessivo de presos provisórios, muitos deles detidos por pequenos delitos. Quatro de dez pessoas detidas provisoriamente não são condenadas a penas de prisão, o que equivale a cerca de 240 mil pessoas. O jornal diz ainda que, “enquanto a Justiça não ampliar o uso de penas alternativas para os crimes de baixo poder ofensivo, o sistema prisional continuará congestionado”.

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Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta terça-feira

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28 de dezembro de 2010, 9h35

O destaque das notícias desta terça-feira (28/12) é que, nos últimos oito anos, o Brasil investiu R$ 1,2 bilhão em programas de modernização e aprimoramento do sistema penitenciário. Mesmo assim, o número de pessoas encarceradas aumentou. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, entre 1995 e 2005, a população carcerária saltou de pouco mais de 148 mil presos para 361.402, o que representou crescimento de 143,91% em uma década, noticia o jornal Folha de S.Paulo.


Indústria de recursos
Uma mudança radical no sistema de recursos judiciais está na cabeça do presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso. Uma proposta que, se levada adiante e der certo, visa diminuir radicalmente a impunidade, acabar com a proliferação de recursos para os tribunais superiores e encurtar drasticamente o andamento dos processos. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Peluso já adiantou ao ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, que vai trabalhar para mudar a Constituição e estabelecer que todos os processos terminariam depois de julgados pelos tribunais de Justiça ou pelos tribunais regionais federais.


Prova da OAB
De acordo com os jornais O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, Correio Braziliense e Folha de S.Paulo, o Supremo Tribunal Federal vai julgar o pedido de suspensão da liminar que considerou o Exame da Ordem inconstitucional e garantiu a inscrição de dois bacharéis na Ordem dos Advogados do Brasil sem aprovação na avaliação. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, determinou que o Supremo julgue o caso por considerar que o fundamento da discussão é constitucional e por já haver um Recurso Extraordinário sobre o caso no STF. Leia mais aqui na ConJur.


Caso Air France
A companhia aérea Air France foi condenada a pagar R$ 1,2 milhão de indenização por dano moral à família de quatro vítimas do acidente com o voo 447, que ia do Rio para Paris e caiu no oceano Atlântico, causando a morte de 228 pessoas em 2009. A decisão do juiz Alberto Republicano de Macedo, da 1ª Vara Cível do Fórum de Niterói (RJ), foi divulgada na segunda-feira. A notícia é dos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense. Leia mais aqui na ConJur.


Quebra de sigilo
Investigados sob suspeita de ter recebido propina da Alstom em troca de contratos públicos do governo de São Paulo, 11 pessoas e uma empresa não conseguiram provar a origem do seu patrimônio, segundo decisão da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi. Para comprovar se os bens têm origem lícita ou não, ela determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal desses investigados desde 1997. A medida atinge Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e chefe da Casa Civil do governador Mário Covas entre 1995 e 1997, e Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Novas eleições
Os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo contam que o PMDB do Pará entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral para anular a eleição ao Senado no Estado. O partido quer nova eleição para a escolha dos senadores, porque os dois mais votados, Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), tiveram o registro de candidatura negado pela Lei da Ficha Limpa. O PMDB argumenta que Barbalho e Rocha tiveram 56,83% dos votos válidos. Pela legislação eleitoral, esse porcentual autoriza a realização de nova eleição, diz o partido.


Caso Mércia
A desembargadora Angélica de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou liminar em Habeas Corpus em favor de Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra da Silva, acusados pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, em junho. A defesa dos dois acusados, que alegam inocência, haviam entrado no dia 16 com recursos no TJ-SP pedindo que os réus respondam em liberdade ao processo. Em sua decisão, a magistrada afirmou a existência de eventos envolvendo familiares da vítima e ameaças formuladas a testemunhas por terceira pessoa, contam os jornais O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo. Leia mais aqui na ConJur.


Ficha limpa municipal
A Câmara Municipal de João Pessoa aprovou uma lei que exige ficha limpa para a nomeação e exercício dos cargos de secretário e de secretário-adjunto na administração municipal e de direção no Legislativo e no Executivo da capital paraibana. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, de acordo com a lei, fica vedada a nomeação de pessoas que tenham sido condenadas por órgão judicial colegiado, pelo prazo de cinco anos, contados a partir da decisão.


Associação ao tráfico
O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, relaxou a prisão dos cinco funkeiros presos durante uma operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A prisão temporária de 30 dias foi decretada pelo Judiciário fluminense, sob o argumento de haver fortes indícios de que os músicos estariam envolvidos no crime de associação para o tráfico de drogas. Frank Batista Ramos, Max Muller da Paixão Pessanha, Wallace Ferreira Mota e Fabiano Batista Ramos foram presos no dia 15 de dezembro. A notícia é dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S.Paulo. Leia mais aqui na ConJur.


Colunas
Segredo de Justiça
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo trata do emprego de iniciais pelo Supremo Tribunal Federal em processos nos quais a parte possui foro privilegiado. “O que está por trás da maioria dos processos abertos contra autoridades é o interesse público. Ocultar a identidade dos acusados, sob a justificativa de que é necessário preservar sua honra e intimidade, é negar a transparência que deve prevalecer nas relações entre governantes e governados. Em casos assim, vale lembrar Louis Brandeis, um os mais importantes ministros que passaram pela Suprema Corte dos Estados Unidos: "A luz do sol é o melhor desinfetante."”


Multa cominatória
Artigo do advogado Gustavo de Medeiros Melo, publicado no jornal Valor Econômico, fala sobre a multa cominatória, que “ainda não foi compreendida de acordo com o modelo constitucional do processo civil. A orientação do STJ haverá de lançar um feixe de luz na evolução hermenêutica desse importante instrumento, na esperança de que o aparelho judiciário se torne mais respeitado e cumpridor da promessa constitucional de acesso adequado à Justiça.”


Pingos nos ‘is’
Renata Lo Prete, da Folha de S. Paulo, diz que a demora de Lula em colocar ponto final no caso de Cesare Battisti se dá porque o governo adota zelo redobrado na redação do parecer que deve garantir refúgio político ao terrorista no Brasil. Tudo para evitar constrangimentos com o governo italiano.

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