Cerimonial suspeito

Por suspeita de falsificação, Alexandre manda Bolsonaro provar convite para posse de Trump

 

12 de janeiro de 2025, 12h30

O ministro Alexandre de Moraes,  do Supremo Tribunal Federal, ordenou que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente documento oficial que comprove que ele foi convidado para a posse do presidente norte-americano Donald Trump. 

O requerimento se deu em resposta a pedido do ex-presidente para a devolução de seu passaporte. Bolsonaro afirmou que foi convidado para a posse do presidente norte-americano, Donald Trump.

Em resposta a pedido de Bolsonaro para deixar o país, Alexandre ordena que ex-presidente apresente comprovação de convite para o evento

Em resposta a pedido de Bolsonaro para deixar o país, Alexandre ordena que ex-presidente apresente comprovação de convite para o evento

O convite, contudo, teria sido enviado para o e-mail do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado. Na decisão, o ministro explicou a necessidade de comprovação para que possa analisar o pedido. 

“Antes de sua análise, porém, há necessidade de complementação probatória, pois o pedido não veio devidamente instruído com os documentos necessários, uma vez que, a mensagem foi enviada para o e-mail do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado: “ [email protected] [email protected]” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado”, registrou. 

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido por determinação do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado considerou que havia risco de fuga do ex-presidente que tem sua conduta apurada no âmbito de ação sobre a tentativa de golpe de Estado e suposto desvio de joias de alto valor recebidas de autoridades estrangeiras. A decisão foi confirmada pela1ª Turma do STF.

Além da apreensão do passaporte, o ex-presidente também está proibido de manter contato com os demais investigados citados na decisão e de se ausentar do país.

Suposto convite

Por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro reafirmou que seu pai foi convidado. “Não foi um assessor que descolou esse convite a Jair Bolsonaro, um ingresso para entrar ali no meio daquele seleto grupo, não. Foi o Trump que analisou, foi assessorado, fez uma reunião e decidiu: ‘Chamem, convidem o Jair Messias Bolsonaro”, afirmou.

Clique aqui para ler a decisão
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