Trump e a Teoria dos Jogos: as tarifas como estratégia geopolítica
22 de fevereiro de 2025, 6h07
A França recuou. O Panamá recuou. O México recuou. O Canadá recuou. O Brasil recuou. Nos primeiros dias do seu atual mandato, o presidente dos EUA, Donald Trump ameaçou impor tarifas comerciais [1] a todos esses países caso eles não concordassem com determinadas políticas públicas em seus territórios ou que, de alguma forma, ameaçassem interesses norte-americanos [2]. As “bravatas”, como chamam alguns, alcançaram impressionante eficácia. Mas, e se analisarmos essas ameaças como uma forma de estratégia planejada, utilizando a Teoria dos Jogos? É o que faremos a seguir.
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Começando pelas definições, a Teoria dos Jogos é um ramo que interseciona a Matemática e a Economia, que tem uma relação direta com a realidade (pesquisas empíricas), estudando o comportamento de agentes racionais (homo economicus ou homo rationalis) em inter-relações sociais, através da construção de modelos (jogos) que simulam algumas situações de conflito e cooperação, proporcionando ferramentas analíticas. De forma mais simples, a TJ (como será chamada daqui em diante) analisa o comportamento estratégico, que se refere às decisões e ações tomadas pelos agentes que levem em conta as (re)ações de seus interlocutores, e vice-versa. Diferente da teoria da decisão clássica, que enfoca o ponto de vista singular dos agentes e modela suas possíveis escolhas com base em árvores decisórias e probabilidades, a TJ é sempre interacional, ou seja, considera no mínimo dois jogadores, quando não, múltiplos.
Há alguns jogos famosos, como o clássico dilema do prisioneiro, exemplo de jogo não-cooperativo, em que o resultado racional é traição mútua entre os jogadores suspeitos de cometerem crime, vez que não podem se comunicar (a polícia os isola um do outro), e as recompensas (penas) oferecidas são melhores, caso cooperassem (um não delatar o outro, o que liberaria a ambos), e piores (do ponto de vista coletivo, de grupo), caso ambos delatem (pena reduzida), e ainda piores, caso um dos dois prisioneiros fique silente e seja delatado pelo outro (pena maior para o delatado, e zero para o delator). Como não há cooperação e tampouco confiança, a estratégia dominante (única escolha racional possível, dadas as circunstâncias) é a traição mútua, sendo que ambos recebem penas menores (resultado menos grave do que ficar silente e ser traído pelo outro), porém é um resultado subótimo, caso houvesse a possibilidade de conluio e silencio mútuo. Esse é o Equilíbrio de Nash [3] do Dilema.
Outro jogo famoso é o Chicken Game, modelado para analisar situações de conflito [4]. “Chicken” é uma gíria norte-americana que é um adjetivo para alguém covarde. O jogo é ilustrado em dois filmes de cinema, Juventude Transviada (rebel without a case, 1955), com James Dean, e Footloose, com Kevin Bacon (1984). Em ambos, com algumas variações, o jogo consiste em um avançar contra o outro com carros (ou tratores) e a estratégia é sinalizar ameaça crível ao oponente, no sentido de mostrar intenção de não recuar, sem temer o resultado catastrófico para ambos (colisão). Perde quem desviar primeiro (“chicken”, portanto).
Há muitos laureados com o Nobel de Economia por suas contribuições à TJ, mas no contexto de conflito, os mais notáveis são Thomas Scheling e Robert Aumann, que compartilharam a láurea, em 2005. Especialmente Scheling, que em 1960 já havia publicado o seu clássico livro The Strategy of Conflict, onde se ocupou de modelar e analisar jogos e estratégias de conflito, dentre elas o Chicken Game. Não é mera coincidência que Scheling atuasse junto a Rand Corporation, empresa dedicada a análises e estudos avançados e inovadores de estratégia, e que prestava consultoria ao Pentágono quando da crise dos mísseis cubanos, em 1961. O episódio configura a maior tensão envolvendo superpotências nucleares (EUA e União Soviética) até hoje, com potencial de deflagrar a terceira guerra mundial. Não seria exagero dizer que a TJ teve grande papel em literalmente poupar o mundo de sua destruição completa.
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O jogo na crise dos misseis foi justamente o Chicken Game, aplicando a estratégia de maior pressão, o brinksmanship, que refere-se a tensionar a situação ao limite – à beira do desastre – para forçar o adversário a ceder. É uma estratégia arriscada, do estilo último recurso aplicável, mas que requer ao seu aplicador sinalizar uma ameaça crível. Em outras palavras, o oponente tem que acreditar que o jogador é realmente capaz de levar o jogo às últimas consequências. Se no jogo clássico, a consequência última é a colisão dos carros, na crise dos mísseis, seria o ataque bélico dos EUA contra a URSS e Cuba, e a retaliação, deflagrando a guerra.
Senso comum e a arte da guerra
Voltando a Trump, os críticos de suas tarifas alegam serem essas práticas protecionistas, contra o livre comércio, uma vez que tarifar commodities e produtos estrangeiros equivale a subsidiar indiretamente a indústria nacional, e a privilegiar produtos muitas vezes inferiores e mais caros, lesando o próprio consumidor interno. Em última instância, tais práticas também podem gerar inflação, pois ao impor tarifas sobre produtos e insumos importados, o custo desses bens aumenta. Esse acréscimo pode ser repassado aos preços finais dos produtos, gerando uma pressão inflacionária. Além disso, se a economia depender significativamente de importações, o efeito pode se ampliar, pois a redução da concorrência também tende a elevar os preços no mercado interno.
Se virmos a tarifação apenas pela ótica econômica, de fato, ele significa retrocesso ao mercantilismo, desprezando 250 anos de Ciência Econômica, desde A Riqueza das Nações (1776), de Adam Smith e toda a boa literatura, até hoje. A visão mercantilista, dominante até o século 18, levava a crer que quanto mais um país exportasse e menos importasse, mais rico seria, o que denota forte protecionismo. Essa visão, de certa forma, remete ao senso comum de um empresário típico, quando pensa que quanto mais vender e menos comprar, mais terá receita e menos despesa, e, assim, mais lucro.
Aplicar isso a um agregado, seja um mercado local, regional ou global, todavia, incorre na falácia da composição, que significa erroneamente avaliar o todo apenas pela visão de uma ou poucas partes [5]. Ora, o empresário que vende mais e compra menos, não se beneficiará de um mercado fechado e protecionista, pois seus insumos provavelmente serão de qualidade inferior e mais caros. Além disso, é ineficiente um país querer produzir todos os bens, produtos e serviços internamente. Como nos ensinou David Ricardo (Princípios de Economia Política e Tributação,1817), os países devem aproveitar as suas vantagens comparativas, i.e., especializarem-se naquilo que são relativamente mais eficientes, e importar dos outros os demais bens.
Comércio internacional em um mercado global aberto sempre beneficia o produtor e o consumidor, uma vez que a competição faz com que os bens e mercadorias sejam melhores e mais baratos, em outras palavras, o mercado livre é eficiente.
Em termos puramente econômicos, a crítica à tarifação de produtos externos faz todo o sentido. Porém, será que é essa a intenção de Trump? E quanto à estratégia geopolítica?
Sendo a geopolítica a área de estudo e de atuação nas relações internacionais e dos fatores geográficos, políticos, econômicos e militares que influenciam o poder e a dinâmica entre os países, a estratégia é um fator determinante para o sucesso ou fracasso, nesse tabuleiro.
Há dois instrumentos básicos para um jogo estratégico, no contexto geopolítico: o bélico e o comercial. Em um conflito, um país pode sinalizar ameaça bélica crível, ao movimentar suas forças armadas em direção ao adversário, desde que este acredite que as mesmas poderão, de fato, ser acionadas.
Foi o que os EUA fizeram, na citada crise dos misseis cubanos, assim como diversos outros países, ao longo dos séculos. A citação famosa de Sun Tzu, em A Arte da Guerra, é “a suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”, mas, para tanto, não basta apenas ter capacidade bélica, mas demonstrar a real intenção de vir a acioná-la, caso o oponente não ceda. Pode-se dizer que a sinalização é tão ou mais importante que a mera superioridade dos exércitos, o que se pode demonstrar com os conflitos globais após o primeiro mandato de Trump, com Joe Biden, na presidência.
O governo Biden sinalizou fraqueza ao retirar, de forma desastrosa, as tropas americanas do Afeganistão, em 2021, primeiro ano de seu mandato. A percepção de ameaça crível dos EUA ficou prejudicada, e é notável que, logo na sequência, tivemos a invasão da Ucrânia pela Rússia, deflagrando uma guerra que ainda não acabou, assim como ameaça de invasão de Taiwan, pela China, ameaça de invasão da Guina, pela Venezuela, e ataque terrorista inaudito do Hamas a civis israelenses. No mínimo, há uma forte correlação entre esses eventos, o que a TJ pode ajudar a explicar.
Tomando a guerra na Ucrânia, como exemplo, até 2020, havia um equilíbrio de forças entre o governo Trump (e os anteriores, tanto republicanos, como democratas) e Putin, semelhante ao período da guerra fria e das duas superpotências mundiais, EUA e URSS. Trata-se do jogo M.A.D. (mutual assured destruction), resultante da corrida armamentista de décadas, que gerou equilíbrio de Nash razoavelmente instável, uma vez que se uma das potencias atacasse a outra, haveria retaliação, deflagrando um conflito em que ambas (e, provavelmente, o resto do mundo) se aniquilariam.
Portanto, graças à equivalência armamentista, nenhuma delas tomava a iniciativa, agindo nas sombras, vindo disto a expressão “guerra fria”. Tal equilíbrio se rompeu, com os EUA deixando de ser ameaça crível, no período Biden, mas parece ter retornado com o novo governo americano, sendo que há sinais de que a guerra pode terminar, e os países envolvidos chegarem a um termo, com o próprio Putin declarando que fosse Trump o presidente à época, o conflito não teria iniciado [6].
Todavia, a iniciativa bélica é um jogo de alto custo e risco, devendo ser utilizado em último caso. O custo não apenas é financeiro, como também moral e reputacional, prejudicando a imagem do país, e acarretando todo tipo de retaliações e sanções internacionais, não apenas bélicas, mas também as comerciais, como embargos comerciais, tarifas altas, e também diplomáticas, como congelamento de ativos, expulsão de embaixadores etc. A estratégia geopolítica menos custosa é a comercial, principalmente por meio de tarifas.
É justamente essa a estratégia que Trump vem adotando reiteradamente, e com sucesso. A ameaça de tarifar é crível, vez que foi adotada já no primeiro mandato, e assim como a superioridade bélica é importante no contexto de guerra tradicional, a força econômica do país é fundamental, no contexto da guerra comercial. Os EUA detêm a maior economia do mundo, com o impressionante PIB de US$ 29 trilhões [7], atingindo mais de 10 trilhões a mais do que o segundo colocado, seu principal concorrente comercial, a China. Portanto, o mundo depende muito mais dos EUA do que o contrário, o que reforça a ameaça crível de tarifação, e permite muita “gordura” a ser queimada, em caso de necessidade de aplicação real das tarifas.
A lógica é a mesma da guerra tradicional, só que em vez de ancorar um porta aviões próximo a uma área de conflito, sinaliza-se com tarifas altas sobre as importações do país oponente, de modo a forçá-lo a adotar a postura desejada. O custo reputacional é consideravelmente menor, e dependendo da forma que for aplicado, pode inclusive agradar a opinião pública. Aliás, o “America First”, principal mote da campanha eleitoral de Trump, inclui medidas protecionistas à indústria americana, e ainda que discutível em termos de eficiência econômica, foi um dos fatores responsável pela vitória nas urnas.
Nesse sentido, é importante mencionar que os EUA são um dos países mais economicamente abertos e com maior liberdade econômica do mundo, segundo o relatório da Heritage Foundation [8]. Além disso, Elon Musk, como Secretário de Estado no comando do D.O.G.E (Department of Governement Efficiency), está empreendendo um choque de gestão nunca visto antes no governo americano, com o intuito de tornar a maquina pública transparente e eficiente, com o objetivo de reduzir um trilhão de dólares do déficit público federal.
Estratégia de pressão tarifária
Outro ponto importante de política tributária internacional do atual governo americano, que podemos analisar pela TJ, é a iniciativa Beps (Base Erosion Profits Shifting), com adesão diversos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Beps, como as demais propostas da OCDE, tem caráter de soft law, não sendo vinculativas juridicamente aos países signatários, salvo se estes internalizarem essas recomendações como normas jurídicas em seus sistemas respectivos. Ainda assim, a tendencia usual é de adesão ao Beps, que visa uniformizar regras tributárias dos países signatários e, como indica o seu nome, o principal intuito é coibir a elisão fiscal internacional e a utilização de países e jurisdições como paraísos fiscais, pelas empresas transnacionais.
O “pilar dois” do Beps vai ainda mais longe, propondo um imposto de renda corporativo mínimo global, de 15%, com diversos países aceitando a proposta. A administração anterior dos EUA havia aceitado aderir, porém na mesma semana em que começou o seu mandato, Trump expediu uma executive order recusando a tributação, que considera como uma iniciativa tipicamente globalista [9] e contrária aos interesses americanos. Sob a ótica da TJ, ao recusar o acordo, Trump sinaliza para as empresas que os EUA são um bom país para investirem, rompendo o equilíbrio de Nash tentativamente instaurado pela OCDE, em um dilema do prisioneiro típico daqueles de cartel.
Por essas e outras sinalizações, não parece que os EUA irão se tornar um pais mercantilista.
A tarifação de Trump indica, sim, uma forma de estratégia de pressão, não para arrecadar, mas para marcar posição e forçar os demais países a adotarem políticas públicas e/ou reduzirem as suas próprias tarifas impostas aos EUA. Vejamos o exemplo do Brasil.
Trump declarou, recentemente, que o Brasil impõe tarifas severas aos produtos dos EUA, e que ele retaliaria da mesma forma. Cumpre dizer que é verdade. O Brasil é uma das economias mais fechadas do mundo, ocupando o nº 124 no ranking de liberdade econômica da Heritage Foundation [10]. Em relação aos EUA, o Brasil impõe cerca de cinco vezes mais tarifas que a recíproca [11], sendo que o país é o seu segundo maior parceiro comercial, depois da China, e essa prática vem de muitos anos. A nova política de “tarifas de reciprocidade” indica mais uma estratégia de TJ, a saber, o tit for tat.
No contexto de um Chicken Game entre nações, seja por ameaças bélicas ou comerciais, o tit-for-tat funciona como uma resposta imediata e proporcional: se uma nação adota uma postura agressiva, a outra replica na mesma medida, o que incentiva a moderação e a cooperação ao mostrar que a escalada trará consequências mútuas indesejadas. Dito de outra forma, comporte-se bem, e eu me comportarei bem; comporte-se mal e eu me comportarei pessimamente. É uma estratégia adotada em jogos dinâmicos, reiterados, jogados continuamente entre os mesmos jogadores.
O que a política tarifária de Trump parece indicar, portanto, é que não se trata de uma virada ao mercantilismo, i.e., no sentido de protecionismo limitador de livre comércio, mas uma estratégia de pressão, visando não a aumentar tarifas e tributos americanos sobre o comercio global, mas forçar os países que muito tributam os EUA, a recuar e diminuir a sua tarifação.
A prova disso é que, durante seu primeiro mandato, Trump ameaçou duas vezes tributar o aço brasileiro [12]. Em março de 2018, no começo de seu primeiro mandato como presidente, Trump anunciou alíquotas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio que são comprados pelos EUA de outros países, o que teria grande impacto para a indústria brasileira, já que os EUA são os maiores compradores do aço produzido no Brasil.
Porém, alguns dias depois, Trump assinou um novo decreto isentando Argentina, Austrália, Brasil, União Europeia e Coreia do Sul da nova regra. As taxas voltaram a 0,9%, para o aço e 2% para o alumínio.
A segunda vez foi em dezembro de 2019, quando Trump voltou a falar em aumento de tarifas para o aço e alumínio — tendo Brasil e Argentina como alvos principais, justificando a decisão à desvalorização do real e do peso argentino em relação ao dólar. Todavia, após conversar com o então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou atrás, postando em seu perfil, no Twitter: “Acabo de ter uma ótima conversa com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Discutimos muitos assuntos de comércio. A relação entre Estados Unidos e Brasil nunca foi tão forte”.
Note-se que enquanto o Chicken Game é jogado com avanços e recuos, faz parte da estratégia a diplomacia, que funciona como um apaziguador das tensões, porém, para que a negociação seja possível, é preciso antes abrir espaço para ela, por meio de ameaças críveis, seja no jogo da guerra, seja no jogo do comércio. E quanto melhor for o histórico de negociações entre as nações, e quanto mais fluído for o canal de diplomacia, mais fácil será chegar a um termo comum. Infelizmente, no cenário atual, não parece haver o mesmo canal entre Trump e Lula.
Veremos como se dará o resultado deste jogo, torcendo para que seja o melhor, dentro do possível, para o Brasil. Além disso, sempre há o risco de caso as medidas americanas sejam muito drásticas, o Brasil acabe sendo empurrado de vez para a China, o seu maior parceiro comercial e o maior adversário dos EUA.
Si vis pacem para bellum. Se deseja a paz, prepare-se para a guerra. É a “paz através da força” (peace through strenght), ou, de forma mais direta, a paz significa ter um porrete maior do que a do adversário, e disposição para usá-lo, se preciso. Essa é a estratégia geopolítica de Trump, seja a bélica, seja a comercial, contando com o maior exército e a maior economia do planeta, para tanto.
O Brasil não conta nem com um, nem com outro, e precisa muito mais dos EUA do que o contrário. A teoria dos jogos tanto modela quanto serve como instrumento para o sucesso dessa estratégia, mas o resultado ainda terá de ser confirmado nos próximos tempos. Seja como for, Trump tem cacife e disposição para o jogo, e é um jogador nato.
[1] Do ponto de vista tributário, trata-se de tributação sobre importação, de caráter mais extrafiscal do que arrecadatório, muitas vezes utilizado para proteger a indústria nacional. Do ponto de vista de comércio exterior, a expressão mais utilizada é “tarifa comercial”. Em relação à França, em seu primeiro mandato, Trump ameaçou tarifar em 100% os produtos franceses, caso empresas americanas fossem tributadas. Não demorou muito, e Macron, que parecia resoluto a tributar, cedeu e chegou a uma trégua com Trump, e ambos retrocederam.
[2] Já nos primeiros dias de seu atual mandato, Trump expediu uma séria de executive orders impondo tarifas sobre os produtos exportados pelo Mexico e Canadá, por conta destes não reforçarem suas fronteiras com os Estados Unidos, contra o tráfico de drogas. Inicialmente, ambos os países ameaçaram retaliar, mas logo desistiram e aquiesceram. O mesmo ocorreu em relação ao Brasil ameaçado de tarifas sobre produtos como aço, dentre outros. Este chegou a ameaçou retaliar, mas até o presente momento, recuou.
[3] Elemento central da TJ, o Equilíbrio foi nomeado por conta de seu criador, o matemático norte-americano John Forbes Nash Jr., laureado pelo Nobel, em 1994. A sua biografia, “Uma Mente Brilhante”, escrita por Sylvia Nasar, foi adaptada para o cinema, em 2002. Com direção de Ron Howard, e estrelado por Russel Crowe e Jennifer Connelly, o filme ganhou quatro Oscar, incluindo melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante.
[5]Por exemplo, “Cada jogador do time é excelente, logo o time inteiro é excelente.” – Aqui, presume-se que as qualidades individuais de cada jogador garantem o sucesso do time, ignorando fatores como estratégia e trabalho em equipe. Ou seja, o todo não é a mera soma das partes.
[6] https://www.rtp.pt/noticias/mundo/putin-diz-que-crise-na-ucrania-nao-teria-acontecido-com-trump-presidente_v1629741
[7] https://pt.tradingeconomics.com/united-states/gdp
[8] https://www.heritage.org/index/pages/all-country-scores . Considerando que por ser um país de dimensão continental e com enorme população, a média tende a cair se comparado a países ou jurisdições menores, quando estes são inclinados à liberdade econômica, como, por exemplo, Irlanda, Honk Kong ou Emirados Árabes. Todavia, quando comparado a países de dimensão semelhante, os EUA lideram os índices de livre comércio.
[9] Não confundir globalismo com globalização econômica. A última significa livre comércio entre os países do mundo, o primeiro significa uma ordem política, social, cultural e econômica transnacional, que invade as soberanias nacionais, de modo a implantar uma ordem mundial, impondo uma agenda ideológica de viés nitidamente autoritário.
[10] https://www.heritage.org/index/pages/country-pages/brazil#:~:text=Brazil’s%20economic%20freedom%20score%20is,2024%20Index%20of%20Economic%20Freedom.
[11] https://www.gazetadopovo.com.br/economia/tarrfas-de-trump-brasil-impactos/
[12] https://www.bbc.com/portuguese/articles/czj3l484pd8o#:~:text=Em%20mar%C3%A7o%20de%202018%2C%20no,do%20a%C3%A7o%20produzido%20no%20Brasil.
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