"CEP NOVO"

Juíza do TJ-PE decreta prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima

 

23 de setembro de 2024, 18h45

A  juíza Andrea Calado da Cruz, da  12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. Ele é suspeito de ter ajudado pessoas investigadas pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro por meio das bets

A decisão foi provocada por pedido da Polícia Civil de Pernambuco. A magistrada também afastou argumentos do Ministério Público de Pernambuco que, na última sexta-feira (20/9), havia se manifestado pela imposição de medidas cautelares no lugar de prisões preventivas contra os investigados.

Gusttavo Lima teve prisão preventiva decretada por ter supostamente ajudado foragidos

Gusttavo Lima teve prisão preventiva decretada por ter supostamente ajudado foragidos

Segundo a Polícia Civil, Gusttavo Lima teria ajudado o dono da Vai de Bet, José André da Rocha Neto e sua esposa, Aislla Rocha, a fugirem do país. Ambos têm mandados de prisão em aberto desde o último dia 4 de setembro. 

“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza na decisão. 

Conforme as investigações, no retorno de uma viagem à Grécia — onde o cantor comemorou aniversário —  o avião do cantor teria sido usado para deixar o casal de foragidos no exterior. 

“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia — Atenas — Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala (Grécia) — Atenas(Grécia) — Ilhas Canárias — Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha”. 

Anteriormente, a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos, que tem o cantor entre os sócios.

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