Eleições ocorreram na 'absoluta normalidade' e sem hostilidades, diz Cármen Lúcia
6 de outubro de 2024, 19h00
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse que as eleições deste domingo (6/10) ocorreram na “absoluta normalidade” e que não houve “maiores hostilidades”.
A declaração foi feita a jornalistas na sede da corte, em Brasília, após o término da votação. Ela falou ao lado do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça.
“O Judiciário está junto para garantir eleições justas para todos os cidadãos. Nós queremos que os direitos sejam o dia a dia de todas as cidadãs e cidadãos brasileiros. Ocorreu tudo com tranquilidade, sem maiores hostilidades. Tudo na absoluta normalidade”, afirmou a ministra.
Cármen foi perguntada sobre a apreensão de R$ 21 milhões pela Polícia Federal neste domingo envolvendo as eleições. A magistrada afirmou que o dado é preocupante e, por ser inédito, fica difícil comparar com pleitos anteriores.
“É preocupante, mas não tínhamos antes desta eleição dados sobre dinheiro. Vamos, daqui para a frente, nos esmerar cada vez mais para ter dados. O presidente Barroso tem se empenhado no CNJ em adotar estatísticas para a gente ter como trabalhar. Não tínhamos dados antes.”
Barroso elogiou a atuação de Cármen Lúcia à frente da Justiça Eleitoral e disse que o Brasil tem o melhor sistema de votação do mundo.
“Estamos consagrando esse extraordinário sistema que nós temos. E a democracia é isso: a rotina de as pessoas votarem e se manifestarem dentro das leis e da Constituição.”
As eleições deste domingo elegem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das 5.569 cidades do país. Mais de 155 milhões de brasileiros estão aptos a votar.
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