SEM ADERÊNCIA

Toffoli nega pedido de Sérgio Cabral Filho para anular decisões de Moro

 

28 de novembro de 2024, 21h52

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho de extensão das decisões que anularam ações contra Beto Richa, José Richa Filho e Marcelo Odebrecht, sempre por causa do conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da finada “lava jato”. 

Toffoli entendeu que os argumentos apresentados pela defesa de Sérgio Cabral não tinham a aderência necessária ao julgado que anulou as condenações de Dirceu

Toffoli entendeu que pedido de Cabral era diferente dos anteriores

Na decisão, Toffoli entendeu que os argumentos apresentados pela defesa do ex-governador fluminense não tinham a aderência necessária aos julgados anteriores que beneficiaram os irmãos Richa e Odebrecht.

“Colhe-se da exordial, conforme se vê dos trechos acima transcritos, que o pleito ora em análise é formulado a partir dos diálogos transcritos na inicial entre o ex-magistrado e membro do Ministério Público no intuito de demonstrar conluio direto em relação ao requerente, residindo a causa da querela em situação extremamente subjetiva, estranha à do precedente invocado, na medida em que os diálogos diretos entre juiz e procurador reproduzidos na inicial dizem respeito apenas ao momento em que seria apresentada a denúncia”, explicou o ministro.

Toffoli deixou claro que a decisão não impede que o mérito do pedido seja examinado pelas instâncias ordinárias. O caso agora será julgado pela ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça. 

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PET 13.252

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