Esclarecimentos aceitos

Supremo mantém validade da colaboração premiada de Mauro Cid

 

21 de novembro de 2024, 21h21

Depois de três horas de audiência na tarde desta quinta-feira (21/11), no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) em seu mandato na Presidência da República.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, durante colóquio na FDUSP sobre fundações de apoio a serviços públicos

Alexandre de Moraes considerou satisfatórias as explicações de Mauro Cid

O magistrado considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal. Assim, as informações apresentadas por Mauro Cid na colaboração continuam sob apuração das autoridades competentes.

No ano passado, o tenente-coronel celebrou o acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, e a delação foi homologada por Alexandre. Com a prisão, na última terça-feira (19/11), de militares que teriam atuado em um plano para matar autoridades, a PF apontou omissões e contradições no depoimento prestado por Cid no mesmo dia. Isso porque a descoberta do plano se deu a partir de conversas encontradas no celular do colaborador.

Na audiência no Supremo, Mauro Cid prestou os esclarecimentos necessários sobre o assunto. Com informações da assessoria de imprensa do STF.

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