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Casa de autor de atentado no STF é incendiada em Santa Catarina

 

17 de novembro de 2024, 18h09

A casa de Francisco Wanderley Luiz, autor de um atentado no Supremo Tribunal Federal, em Rio do Sul (SC), pegou fogo na manhã deste domingo (17/11). No mesmo local funcionava a oficina em que ele trabalhava como chaveiro. As informações são do portal g1.

Laudo sobre incêndio de casa de autor de atentado ao STF será preparado pelo Corpo de Bombeiros e deve ficar pronto em 30 dias.

Incêndio atingiu casa de homem que praticou atentado contra o Supremo

A ex-mulher de Wanderley, conhecido como “Tio França”, apelido que ele utilizou para se candidatar a vereador neste ano, estava na casa, mas foi resgatada e encaminhada ao Hospital Regional Alto Vale, que fica na mesma cidade.

A Polícia Civil catarinense investiga as causas do incêndio. Por meio de nota, a corporação afirmou que a principal linha de investigação é que a ex-mulher de “Tio França” tenha ateado fogo no imóvel em tentativa de suicídio. 

Além da Polícia Civil, a Polícia Federal também vai investigar o ocorrido. Um laudo técnico preparado pelo Corpo de Bombeiros deve ficar pronto em 30 dias.

Ataques à democracia

A tentativa de atentado contra o Supremo aconteceu na última quarta-feira (13/11). Wanderley Luiz jogou bombas em direção à marquise da corte e, na sequência, colocou outro artefato no chão e deitou até a explosão. Ele morreu no local.

No mesmo momento, um outro artefato explodiu dentro de um carro no estacionamento do anexo IV da Câmara dos Deputados. O veículo pertencia a Wanderley.

O homem era filiado ao PL e concorreu, sem sucesso, nas eleições municipais deste ano.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse na quinta-feira (14/11) que atentados como o praticado pelo homem são incentivados pela naturalização de ataques à democracia e à corte.

A declaração foi feita na abertura da sessão do Plenário do Supremo, em referência ao ataque com bombas que ocorreu na Praça dos Três Poderes.

“Relativamente a este último episódio, algumas pessoas foram da indignação à pena, procurando naturalizar o absurdo. Não veem que dão um incentivo para que o mesmo tipo de comportamento ocorra outras vezes. Querem perdoar sem antes sequer condenar”, disse Barroso.

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