Jornalista faz sessão de autógrafos de livro sobre os porões da ditadura

Preso por engano durante a Ditadura Militar, o jornalista Alex Solnik fará sessão de autógrafos de seu novo livro, O Dia em que Conheci Brilhante Ustra (Geração Editorial), nesta terça-feira (12/11). O evento ocorrerá na Padaria Real (antiga padaria da TV Tupi), no bairro do Sumaré, em São Paulo, a partir das 19h.

O livro relata, em forma de diário, as experiências vividas por Solnik nos 45 dias que passou na prisão durante o regime militar, tendo como pano de fundo os terrores do cárcere e a barbárie dos torturadores.

Em 1973, Solnik foi encarcerado ao ser confundido com um militante de grupos clandestinos. Ao retratar sua rotina durante esse período, o livro passa por uma de suas partes mais emblemáticas: o convívio com outro preso, torturado quase todos os dias. Ele descreve o estado do homem e o que os torturadores o fizeram passar, em uma narrativa intensa e realista.

A obra também abre espaço para digressões, lembranças de família e conexões com o leitor. Mesmo trazendo detalhes impactantes sobre a tortura, o texto consegue acolher o leitor pela forte descrição de sentimentos.

Também autor dos livros O Cofre do Adhemar e A Guerra do Apagão, entre outros, o jornalista nascido na Ucrânia teve passagens por Jornal da Tarde, Manchete e IstoÉ, entre outras publicações.