No Fórum de Lisboa, jornalista dos EUA explica atual 'momento prometeico'
27 de junho de 2024, 11h42
Com as mais recentes tecnologias, o mundo está passando por um momento prometeico. Foi o que apontou o jornalista norte-americano Thomas Friedman, colunista de Relações Exteriores do The New York Times, durante sua palestra no XII Fórum de Lisboa nesta quinta-feira (27/6).
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André Esteves e Thomas Friedman durante palestra do jornalista no XII Fórum de Lisboa
Um momento prometeico, segundo sua definição, consiste na “introdução de uma nova tecnologia ou de um conjunto de ideias” que forçam a humanidade a mudar tudo: “a forma de governar, de ensinar, de aprender, de fazer negócios, de cometer crimes, de combater crimes, de guerrear, de manter uma universidade ou escritório” etc.
O nome vem do mito grego de Prometeu, um titã que roubou fogo do Monte Olimpo e deu para os humanos contruírem a civilização.
Friedman citou outros momentos prometeicos vividos pela humanidade: a criação da prensa móvel, a Revolução Científica, a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial.
“O que faz nosso momento prometeico tão diferente de todos os outros é que estamos nos tornando divinos, em uma forma que nenhum membro da nossa espécie já conseguiu”, discorreu.
De acordo com o jornalista, os humanos estão se tornando divinos com relação a conhecimento e conectividade, por exemplo. O principal exemplo disso é o desenvolvimento de inteligências artificiais.
O painel foi moderado por Gilmar Mendes e André Esteves, sócio sênior do banco de investimento BTG Pactual. Ele opinou que a IA tem potencial de ser uma transformação “imensamente positiva” para o planeta, mas ressaltou a necessidade de uma regulação adequada.
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