Capital e trabalho devem andar juntos, de forma harmônica. Assim, de um lado é garantido o pleno funcionamento da indústria e, de outro, os trabalhadores têm emprego.
Essa reflexão é do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Ele falou sobre o assunto em entrevista à série “Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito”, na qual revista eletrônica Consultor Jurídico conversa com algumas das principais personalidades dos meios jurídico e político sobre os temas mais relevantes da atualidade.
“Capital e trabalho têm de andar juntos, harmônicos. Pois para ter a indústria, a empresa precisa do trabalho. Mas também para ter trabalho, é preciso da empresa. Então o governo precisa pensar isso. A não ser que eles queiram somente pegar essa massa de trabalhadores, colocar na máquina pública, e inchar mais ainda (a máquina pública).”
O senador falou sobre a importância de uma maior harmonia entre os poderes, e ele disse que isso só vai ocorrer se Executivo, Legislativo e Judiciário atuarem dentro de seus próprios papéis, sem extrapolações.
“Cada qual no seu cada qual. É Judiciário no seu lugar, Legislativo no seu lugar e Executivo no seu lugar. Se isso não acontecer, vai acabar aquele princípio básico da harmonia e da independência entre os poderes.”
Por fim, o parlamentar defendeu um mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal. “Eu tenho uma emenda para dar mandato aos membros do STF. É mandato de dez anos. Não vai atingir os atuais, mas todos os que vierem de agora em diante terão de se subordinar a um mandato pré-fixado.”
Coronel é autor da PEC 77/2019, que limita o tempo de atuação dos ministros e também aumenta para 55 anos a idade mínima para atuar na Suprema Corte.
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