Conduta adulterada

Advogado e defensor são presos por suposto desvio de finalidade na Defensoria da Paraíba

 

3 de dezembro de 2024, 19h53

Duas pessoas foram presas preventivamente nesta terça-feira (3/12) ao ser deflagrado um desdobramento de investigação sobre a captação irregular de clientes com o uso da Defensoria Pública da Paraíba.

operação gaeco paraiba

Gaeco conduziu o trabalho que resultou em duas prisões nesta terça

Os alvos foram um advogado e um defensor público, de acordo com o portal G1. Já segundo o Ministério Público da Paraíba, que conduziu o trabalho por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), eles vinham ameaçando testemunhas e destruindo provas essenciais para a continuidade das investigações.

O esquema investigado inclui o uso de recursos públicos de forma contrária à sua destinação constitucional, “em flagrante prejuízo à população vulnerável, que deveria ser a principal beneficiária dos serviços da Defensoria Pública”, segundo divulgou o MP-PB.

Judicialização fraudulenta

A investigação ainda teve participação da Polícia Civil e da Corregedoria da Defensoria Publica paraibana. A primeira fase dela foi deflagrada em novembro, quando foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão.

Naquela ocasião, o Ministério Público relatou haver indícios de judicialização fraudulenta em massa, com a ocorrência de demandas ajuizadas sem o conhecimento do autor ou mesmo por pessoas já falecidas.

Também havia suspeita de montagem de documentos para viabilizar demandas e de recebimento de valores liberados por alvarás judiciais com o objetivo de enriquecimento ilícito.

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