REFERÊNCIA JURÍDICA

57% dos advogados pesquisam jurisprudência em sites especializados como a ConJur

 

2 de dezembro de 2024, 11h52

Ao pesquisar por jurisprudência, 57,2% dos advogados preferem sites de notícias jurídicas, como a revista eletrônica Consultor Jurídico. Os portais ficam à frente, por exemplo, do Superior Tribunal de Justiça (46,6%) e dos Tribunais de Justiça estaduais (36,7%). É o que indica a pesquisa “Percepção e Avaliação do Poder Judiciário Brasileiro”, do Conselho Nacional de Justiça.

pessoa digita em computador com lupa na tela

57% dos advogados pesquisam jurisprudência em sites como a ConJur

O levantamento ouviu 9.071 pessoas, sendo 8.562 advogados, 291 defensores públicos e 218 membros do Ministério Público — os entrevistados puderam escolher mais de uma opção, por isso a soma é superior a 100%.

Quanto à consulta de jurisprudência, os defensores públicos preferem o STJ (70,1%). O Supremo Tribunal Federal foi citado por 52,9% dos entrevistados, enquanto os TJs foram mencionados por 48,1%. Já os sites de notícias ficaram em quarto lugar, com 47,1%.

Os membros do MP também dão mais importância ao STJ: 67,4% fazem busca de jurisprudência prioritariamente na corte superior, aparecendo na sequência STF (57,8%) e portais de notícias como ConJur, Jota, Migalhas e JusBrasil (36,2%).

Falhas e dificuldades

A pesquisa do CNJ também identificou que 81,1% dos defensores públicos têm dificuldades com falhas operacionais nos sistemas de processos eletrônicos. Essa percepção é compartilhada por 55,4% dos advogados.

O principal problema na propositura e tramitação dos processos, para os advogados, é a comunicação com o magistrado (56,1%). Já para os defensores públicos, a parte mais complicada é o acesso aos processos (37,8%). Enquanto isso, os membros do MP se queixam mais do ajuizamento das ações (36,2%).

As três classes se mostram descontentes com a falta de prestação jurisdicional adequada e com problemas nas audiências de conciliação e mediação. No total, 91,18% dos advogados estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o primeiro tema. Entre os defensores, são 67%, e, entre os membros do MP, 76,14%.

Quanto às conciliações, a percepção de 71,47% dos advogados é insatisfatória. O mesmo ocorre com 70,45% dos defensores e 61% dos membros do MP.

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