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CNJ cria grupo para acompanhar busca de indigenista e jornalista

14 de junho de 2022, 19h48

Por Redação ConJur

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O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, anunciou nesta terça-feira (14/6) a criação de um grupo de trabalho para colaborar no acompanhamento das buscas do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

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Bruno Pereira e Dom Phillips estão desaparecidos deste o último dia 5
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Os dois estão desaparecidos desde o último dia 5. Eles foram vistos pela última vez enquanto faziam o trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, na terra indígena do Vale do Javari, no Amazonas. 

No despacho, Fux lembrou que o caso ganhou grande repercussão internacional e se relaciona com questões relativas à atuação do Estado na proteção de terras demarcadas. Além disso, o tema já foi objeto de uma ação no Supremo Tribunal Federal. 

"Assim, atentos aos acontecimentos e cientes da responsabilidade do Poder Judiciário, lançamos hoje um grupo de trabalho para acompanhar as ações que estão sendo executadas na busca dos referidos desaparecidos, bem como para propor medidas que visem a aprimorar a atuação do Poder Judiciário nas questões relacionadas", escreveu o ministro. 

O grupo de trabalho do CNJ será composto pelo fotógrafo Sebastião Salgado, pelo ator Wagner Moura, pela antropóloga Manuela Carneiro da Cunha e pela juíza auxiliar da Presidência do CNJ Livia Cristina Marques Peres.

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