Meio cruel

Justiça do Rio aceita denúncia contra três acusados de matar congolês

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24 de fevereiro de 2022, 17h39

A juíza Tula Correa de Mello, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, aceitou a denúncia do Ministério Público contra três acusados pelas agressões que provocaram a morte do congolês Moïse Kabagambe na noite de 24 de janeiro, em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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Moise Kabagambe foi assassinado após cobrar R$ 200 em diárias atrasadas
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Fabio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva vão responder por homicídio triplamente qualificado em razão de o crime ter sido praticado por motivo fútil, com emprego de meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

"A denúncia expôs com clareza os fatos criminosos e todas as suas circunstâncias. Constam ainda a qualificação dos denunciados e a precisa tipificação das condutas imputadas. (…). Há, portanto, justa causa para a admissão da acusação, a contrario sensu da regra inserta no inciso III, do artigo 395, do CPP, sendo certo que, no bojo do processo, à luz dos princípios do contraditório e da ampla defesa, poderão ser confirmadas, ou não, as acusações dirigidas aos denunciados. Por essas razões, recebo a denúncia", afirmou a juíza.

A julgadora também converteu a prisão temporária em prisão preventiva dos três acusados. Segundo ela, a medida se justifica pela garantia da ordem pública, pelo perigo gerado pelo estado de liberdade dos acusados e pelo receio de perigo e a existência concreta de fatos novos ou contemporâneos. Com informações da assessoria do TJ-RJ.

0244169-51.2021.8.19.0001

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