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TSE determina exclusão de vídeo em que Lula chama Bolsonaro de genocida

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11 de agosto de 2022, 21h42

Por constatar "propaganda eleitoral extemporânea negativa", o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou, em liminar, a remoção de um vídeo do YouTube no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência, chama o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, de "genocida".

Reprodução de vídeo/Lula/Twitter
Para o ministro Raul Araújo, Lula
ofendeu a honra e a imagem de BolsonaroReprodução de vídeo/Lula/Twitter

"O genocida acabou com o Minha Casa Minha Vida e prometeu Casa Verde e Amarela. Eu quero dizer para ele que vocês vão ganhar essas eleições para mim, e que nós vamos voltar", disse Lula durante um discurso em Garanhuns (PE), no final de julho. O Partido Liberal contestou a fala.

Para Araújo, Lula ofendeu a honra e a imagem de seu adversário no pleito de outubro. Ele ressaltou que os participantes do processo eleitoral devem evitar discursos de ódio e discriminatórios, mensagens falsas ou que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação.

A ordem de remoção atinge sete transmissões e retransmissões do discurso, entre elas a que foi publicada por canais do PT e por alguns veículos de imprensa. O discurso poderá ser republicado caso o trecho questionado seja cortado. Com informações da Agência Brasil.

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