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Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

Autor

9 de julho de 2016, 12h00

O governo interino de Michel Temer pretende fechar no início deste segundo semestre o primeiro acordo de leniência da União na operação “lava jato”, com as agências de publicidade FCB e Mullen Lowe Brasil, antiga Borghi Lowe. As empresas são acusadas no rastro da operação de pagarem propina para conseguir contratos na Petrobras, Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde. O acordo foi autorizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e aguarda agora a chancela da Advocacia-Geral da União. A indenização foi calculada em R$ 50 milhões e foi estimada em cima do faturamento nos últimos cinco anos em contratos assinados pelas empresas que envolveram irregularidades. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Sem provas
O ex-diretor-geral do Complexo Médico Penal de Pinhais Marcos Marcelo Müller, seu ex-vice-diretor Sergio Padilha e o agente penitenciário Valdir Calegari foram absolvidos no processo administrativo que investigou a concessão de privilégios aos presos da operação “lava jato”, no Paraná. Uma sindicância verificou que os presos da sexta galeria, onde ficam os investigados da operação, teriam recebido alimentos e roupas fora do padrão permitido pelo Departamento Penitenciário e apontou que uma podóloga deu expediente no local em dois sábados, sem autorização judicial, cuidando dos pés dos detentos. O processo administrativo absolveu Muller, Padilha e Calegari "por não restar comprovada a existência dos fatos que lhes foram atribuídos no protocolo". As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Moro libera empresários
Quatro presos temporários da operação “lava jato” foram soltos em Curitiba nessa sexta-feira (8/7), por ordem do juiz Sergio Moro, que não enxergou motivo para renovar as detenções. Todos eram empresários que participaram de um consórcio para a construção do Centro de Pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro. Eles são investigados sob suspeita de pagarem propina pelo contrato a funcionários da estatal e agentes políticos, incluindo o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira – que também foi alvo da “lava jato” na última segunda (4/7), e está preso preventivamente. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Promiscuidade na Eletronuclear
Afastados da Eletronuclear por uma comissão independente contratada para apurar irregularidades, dois superintendentes da empresa montaram um quartel-general na Logos Engenharia, que mantém um contrato de R$ 100,5 milhões com a própria estatal. A força-tarefa da operação “lava jato” no Rio fez um alerta para o que chamou de “relação de promiscuidade” entre os superintendentes e a empresa privada. Os superintendentes Luiz Messias (de Gerenciamento de Empreendimentos) e José Eduardo Costa Mattos (de Construção) já estavam afastados do cargo quando foram presos na operação “Pripyat”, da PF, juntamente com o ex-presidente da Eletronuclear Othon Silva e mais três diretores. Os procuradores federais investigam um esquema de pagamento de propinas ao alto escalão da Eletronuclear, no âmbito das obras da usina nuclear Angra 3. As informações são do jornal O Globo.


Richthofen volta ao semiaberto
A Justiça de São Paulo considerou que a declaração de endereço incorreto dada por Suzane von Richthofen não é suficiente para suspender o direito de cumprir pena no regime semiaberto e voltou a conceder o benefício à presa. Em maio, Suzane teve o direito suspenso pela Justiça após ter informado um endereço errado do local onde ficaria durante a saída temporária de Dia das Mães. Ela estava no regime semiaberto desde outubro, após o cumprimento de 13 anos da pena em regime fechado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Pastor com tornozeleira
O pastor Felipe Heiderich, acusado de crime de pedofilia contra o enteado de cinco anos, vai responder o processo em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica. Além disso, o juiz Paulo Cezar Vieira de Carvalho Filho, titular da 17ª Vara Criminal da Capital, proibiu o acusado de se aproximar de sua mulher, a pastora Bianca Toledo, e da criança. A decisão atende à denúncia oferecida pelo Ministério Público, que solicitou medidas cautelares contra o acusado. As informações são do jornal O Globo.


Mudanças polêmicas
Após dez anos da Lei Maria da Penha, um projeto que altera parte do trâmite de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica tem avançado no Congresso e despertado polêmica no país. O impasse está no trecho que autoriza delegados de polícia a concederem medidas de proteção às vítimas – como a proibição do agressor de se aproximar, por exemplo. Hoje, essa prerrogativa cabe apenas ao juiz. Por um lado, delegados apoiam a mudança e dizem que muitas mulheres hoje sofrem para ter acesso a medidas de proteção e acabam mais tempo sob risco de uma nova agressão. Por outro, associações de defesa dos direitos das mulheres alegam que a proposta é inconstitucional e pode gerar questionamentos na Justiça, já que, pela Constituição, só o Judiciário pode decidir sobre medidas que tratam de direitos, como o de ir e vir. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Disputa de siderúrgicas
A companhia japonesa Nippon Steel, sócia controladora da Usiminas ao lado do grupo ítalo-argentino Ternium/Techint, entrou ontem com um agravo de instrumento na Justiça de Minas Gerais, pedindo que um interventor assuma a presidência executiva na siderúrgica mineira no lugar de Sérgio Leite, eleito ao cargo dia 25 de maio. A Nippon contesta a eleição de Leite, alegando que fere o acordo de acionista da companhia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

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17 de novembro de 2012, 10h59

Dois advogados de condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, recorreram da decisão do relator do processo no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, para o recolhimento dos passaportes dos 25 réus considerados culpados. Os advogados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado querem que o plenário do Supremo resolva a questão. Caberá a Barbosa decidir se julga os recursos sozinho, ou se os submete à apreciação dos colegas. Os dois condenados que questionaram o recolhimento dos passaportes entregaram seus documentos dentro do prazo. Diante de um pedido feito pelo Ministério Público Federal, Barbosa determinou, no dia 7, por liminar, a apreensão dos passaportes de todos os condenados. Três réus não entregaram o documento ao STF, noticiou o jornal O Globo. 

TRE alagoano
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, desembargador Orlando Manso, fica na presidência da corte somente até a próxima terça-feira (20/11), quando deixa o cargo e passa a ser substituído pela desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento. Ela é vice-presidente do TRE. Manso deixa a presidência do tribunal por causa do fim do mandato dele, iniciado em abril de 2011 — quando ele e Elisabeth Carvalho foram eleitos pelos colegas de Pleno do TRE. O desembargador deixa a presidência, mas continua no cargo de desembargador eleitoral até o fim do ano, quando se aposenta. A informação é do Gazeta de Alagoas. Quem vai substituí-lo no Pleno do TRE é o atual presidente do Tribunal de Justiça do estado, desembargador Sebastião Costa Filho.

Subsídio de férias 
Os 131 assessores do Governo e mais 1.323 trabalhadores da administração pública, dos quais 1.231 contratados pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas, receberam subsídio de férias relativo a 2011, sem se enquadrarem nas excepções legais, pois foram contratados em 2011. Noticiou o site de notícias Público.  Segundo Jorge Leite, professor da Universidade de Coimbra, e João Santos, da Miranda Advogados, o código laboral prevê que um trabalhador tenha direito a férias — e respectivo subsídio — no ano em que é contratado. Esse direito vence-se no próprio ano, e portanto quem foi contratado em 2011 goza de uma prerrogativa diferente da dos contratados anteriormente, que só vêem o seu direito a férias vencer a 1 de Janeiro do ano seguinte. 

Violência contra mulher 
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo vai se juntar à iniciativa do Poder Executivo na passeata que irá acontecer no próximo domingo (25/11), para alertar sobre a violência doméstica contra a mulher. O ato público vai chamara atenção da sociedade sobre os altos índices de agressões e homicídios de mulheres que acontecem no estado. A atualização do Mapa da Violência 2012 — Homicídios de Mulheres consolidou o estado como o campeão nacional nas mortes violentas de mulheres. O Espírito Santo registra mais que o dobro da média brasileira em homicídios de mulheres por grupo de 100 mil habitantes. As informações são do site de notícias seculodiario.com.

Discriminação de impostos
O consumidor só poderá brigar pelos seus direitos e identificar os juros excessivos cobrados pelas empresas nas suas compras à vista ou parceladas, se souber quanto da conta se refere ao valor do produto e qual é a parcela destinada aos tributos. Essa é a avaliação do ministro da Secretaria de Assuntos Especiais (SAE) da Presidência, Wellington Moreira Franco, feita em um momento de debate dentro e fora do governo sobre a discriminação de impostos e contribuições na nota fiscal. Segundo Franco, para cobrar do sistema financeiro e do varejo que coloque juros de maneira clara, os governos regionais e a União têm que explicitar os tributos de maneira clara também. A Câmara aprovou, em votação relâmpago, projeto de lei que obriga as empresas a divulgarem detalhadamente os valores de nove impostos ou contribuições que entram na composição do preço de mercadorias e serviços. Os dados deverão constar de painel afixado em local visível do estabelecimento ou nas notas fiscais (meio eletrônico ou impresso). O projeto ainda precisa da sanção presidencial, segundo informações do O Globo. 

MP das concessões
A renovação das concessões do setor elétrico poderá parar na Justiça caso o governo insista em manter as condições da Medida Provisória 579 e não aceite negociar com as concessionárias. Apesar de o ministro da Fazenda Guido Mantega desafiar o setor a mostrar irregularidades na MP, algumas empresas já encomendaram pareceres jurídicos questionando o valor das tarifas, as indenizações e todo rito processual, considerado ilegal pelos advogados por causa da pressa para resolver a questão. As companhias ainda apostam numa atuação firme do Congresso Nacional para conseguir emplacar alguma mudança na MP, que já tem 400 emendas. As informações foram publicadas no Gazeta de Alagoas. Segundo o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, antes de qualquer decisão vai manter a tentativa de diálogo com o governo federal para tentar mudar alguns pontos da MP que podem inviabilizar a operação e manutenção das usinas. 

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