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Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta sexta-feira

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1 de julho de 2016, 13h21

A Justiça Federal em Londrina (PR) mandou bloquear R$ 19,5 milhões das contas do Facebook, que é dono do WhatsApp, por multas aplicadas em decorrência do descumprimento de uma decisão judicial. Conforme a decisão, a empresa se recusou a liberar dados do aplicativo de mensagens de traficantes investigados pela Polícia Federal na operação quijarro. A operação foi deflagrada na quarta-feira (29/6) em três estados e prendeu uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. As informações são do portal G1.


Tendência inconsciente
O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, que deu a ordem de prisão contra o ex-ministro Paulo Bernardo, argumenta que há uma ‘tendência, ainda que inconsciente’ de que a sociedade sinta-se ameaçada só na ocorrência de crimes violentos praticados por pessoas pobres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Perícia é prova
Advogado da presidente afastada, Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo disse nesta quinta (30/6) que a perícia feita a pedido da comissão do impeachment do Senado "prova que não houve culpa nem dolo" da petista na liberação de créditos suplementares ou nas chamadas pedaladas fiscais, que embasam o processo no Congresso. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


STF, aí vou eu
Cardozo disse também que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal, caso ela não seja absolvida no julgamento do impeachment que ocorrerá no fim de agosto no Senado. Ele avalia ter sido possível, durante as audiências da comissão de impeachment, produzir provas suficientes para inocentá-la. O ex-ministro da Justiça citou o depoimento de testemunhas, autos que serão anexados ao processo e a perícia realizada pelo Senado como provas em defesa de Dilma. As informações são do jornal O Globo.


Omissão na delação
O empresário Augusto Mendonça omitiu em seu acordo de delação com procuradores que houve pagamento de propina de US$ 32 milhões, o equivalente hoje a R$ 103 milhões, nos contratos da Petrobras para a construção de duas plataformas para exploração de petróleo, a P51 e a P52. Trata-se de um dos maiores subornos da “lava jato”. A omissão foi apontada pelo juiz federal Sergio Moro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


“Insuportável ilegalidade”
O advogado Técio Lins e Silva, responsável pela defesa do dono da Delta, Fernando Cavendish, reagiu "estarrecida" à prisão do empresário e informou que recorrerá da decisão judicial para reverter o que chamam de "insuportável ilegalidade". "A prisão foi requerida nos autos de inquérito policial que tramita há mais de três anos, no qual Fernando Cavendish sempre atendeu às solicitações da autoridade policial, nada justificando a adoção desta medida extrema", disse o advogado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Tucanato de Minas
O ex-presidente do PSDB de Minas Gerais, Narcio Rodrigues, e mais 13 pessoas se tornaram réus sob acusação de crimes como fraude a licitação, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e por atrapalhar investigação criminal. Umas delas é o primo em primeiro grau do ex-governador e atual senador Antonio Anastasia (PSDB), Waldemar Anastasia Polizzi. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Máfia do ISS
O empresário Carlos Augusto Rodrigues Lamelas, dono da Construtora CLL Lamelas, é o primeiro empresário denunciado à Justiça por suposta participação na Máfia do Imposto sobre Serviços (ISS), um esquema de cobrança de propina para facilitar a sonegação de impostos que operou na Secretaria Municipal de Finanças e foi descoberto em 2013. A ação foi apresentada pelo Ministério Publico de São Paulo.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Situação precária
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) foi condenado pela Justiça a fazer todas as obras contra incêndio necessárias para a obtenção de atestado de segurança do Corpo de Bombeiros em todas as escolas estaduais da capital paulista. A ação civil foi ajuizada pelo Ministério Público, que considerou "precária" a situação de segurança das 1.513 unidades na cidade de São Paulo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Cartel na Valec
Uma empresa da família do relator da CPI do Carf, o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), foi um dos alvos nesta quinta-feira (30/6) da operação tabela periódica, da Polícia Federal, que investiga a atuação de um cartel de empreiteiras em licitações da Valec, estatal federal da área de ferrovias. A Embratec foi apontada em acordo de leniência da empreiteira Camargo Corrêa como uma das empresas do esquema. Pela investigação, chegam a 37 as empresas que participaram do cartel. As informações são do jornal O Globo.


Monitorando o monitoramento
A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, pediu esclarecimentos ao Gabinete de Segurança Institucional sobre a notícia de que serviços de inteligência estariam monitorando Lula e Guilherme Boulos, do MTST. Na ocasião, o GSI negou que os dois estivessem sendo monitorados. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.


Fachin e os ex-prefeitos
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou o arquivamento de inquérito aberto para investigar os ministros das Relações Exteriores, José Serra; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab; e a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Os três são ex-prefeitos de São Paulo e eram acusados de não ter concedido reajuste salarial aos professores da cidade como estipulado em lei municipal. As informações são do jornal O Globo.


Fim de uma era
A Justiça desbloqueou, no último dia 8, os ativos do Opportunity, travados na operação satiagraha, da PF, anulada pelo STJ e pelo STF por ilegalidades na condução da coleta de provas. Com a decisão do dia 8, a Satiagraha acabou. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.


Abuso indenizado
A 4ª Turma do STJ condenou a Playboy a indenizar a carioca Débora Mandarino Najhar. Em 2009, ela foi clicada na praia, sem saber, por um fotógrafo da revista. E a foto saiu com a legenda: “Colírio para os olhos (e o tato)”. Segundo o advogado Marcus Campos, a revista terá que pagar R$ 20 mil. O relator foi o ministro Raul Araújo. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.


Influência externa
A Justiça do estado de Maryland, nos Estados Unidos, concedeu nesta quinta-feira (30/6) um novo julgamento a Adnan Syed, 36, condenado em 1999 à prisão perpétua pela morte de sua ex-namorada Hae Min Lee, na época com 18 anos. O caso ficou famoso nos EUA após ter sido assunto da primeira temporada da série de podcast "Serial", que se tornou uma febre no país em 2014. A autora, a jornalista Sarah Koenig, colocou sob suspeita a condenação de Syed. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


OPINIÃO
Mudanças estruturais

Para o jornal O Globo, o Judiciário brasileiro precisa rever sua estrutura cara e pouco eficiente. A crítica foi motivada por conta do aumento do Poder, aprovado no Congresso. “Abre-se, porém, uma janela de oportunidade para o Judiciário. Seus líderes devem reconhecer e promover com urgência mudanças estruturais nesse poder. É hora de iniciativas reais, concretas, para sintonia com uma sociedade que exige mais eficiência por cada centavo de impostos que paga”, escreveu o jornal.


Liberdade de dizer
Para o colunista da Folha de S.Paulo Hélio Schwartsman, o Supremo Tribunal Federal se apoiou num fóssil jurídico, que é o artigo 286 do Código Penal, para fazer populismo, ao fazer o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) tornar-se réu. O jornalista defendeu que a expressão de opiniões ou ideias, mesmo que sejam negativas para a sociedade, podem ser emitidas. “Se alguém acha que uma conduta hoje qualificada como crime é positiva, deve ter plena liberdade de dizê-lo. A polícia e os tribunais só devem ser acionados se a pessoa tentar cometer o ato. O próprio STF já adotou essa linha, quando declarou que as marchas da maconha são legais”, afirmou. 

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Notícias jurídicas

A Justiça e o Direito nos jornais desta sexta-feira

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28 de setembro de 2012, 11h33

Por maioria de seis votos, os ministros do Supremo Tribunal Federal condenaram o ex-deputado Roberto Jefferson e mais sete réus do mensalão por corrupção passiva. Ao condená-los, o Supremo confirmou a tese central da acusação no processo, segundo a qual o esquema foi organizado pelo PT para corromper parlamentares e partidos políticos no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quatro dos dez ministros do Supremo já rejeitaram a principal tese da defesa dos réus, que dizem que o objetivo do mensalão era financiar campanhas eleitorais, e não comprar votos no Congresso. As informações são da Folha de S.Paulo. Leia mais na ConJur.

O assunto foi destaque também nos jornais O Globo, Correio Braziliense, DCI, O Estado de S. Paulo, Valor Econômico e outros.


Pena reduzida
O ministro Luiz Fux indicou que pode defender a diminuição de pena para o ex-deputado Roberto Jefferson. Fux sinalizou que ele pode ter um papel diferenciado no esquema e que isso precisa ser discutido. O ministro citou uma decisão tomada pelo presidente do STF, Ayres Britto, em 2010. Fux disse que o colega admitiu que "o delator assume postura sobremodo incomum" por negar o "instinto de preservação". As informações são da Folha de S.Paulo.


Conflito entre ministros
O ministro do STF, Marco Aurélio, lançou dúvidas sobre a maneira como o ministro Joaquim Barbosa vai presidir a corte a partir de novembro. "Como ele (Joaquim Barbosa) vai coordenar o tribunal? Como ele vai se relacionar com os demais órgãos, com os demais poderes. Não sei. Mas vamos esperar. Nada como um dia atrás do outro", disse Marco Aurélio. Em sua defesa, o ministro Joaquim Barbosa afirmou que "um dos principais obstáculos a ser enfrentado por qualquer pessoa que ocupe a Presidência do Supremo Tribunal Federal tem por nome Marco Aurélio Mello. Para comprová-lo, basta que se consultem alguns dos ocupantes do cargo nos últimos 10 ou 12 anos. "O apego ferrenho que tenho às regras de convivência democrática e de justiça me vem não apenas da cultura livresca, mas da experiência concreta da vida cotidiana", afirmou. As informações são do jornal O Globo.


Voto pela absolvição
As ministras do Supremo Rosa Weber e Cármen Lúcia votaram para absolver os réus acusados pelo crime de formação de quadrilha. Ambas divergiram, pela primeira vez, desde o início do julgamento, de casos em que tanto o relator, Joaquim Barbosa, como o revisor, Ricardo Lewandowski, defendiam a condenação dos réus. Elas afirmaram não concordar com a denúncia do Ministério Público de que os partidos PP e o antigo PL formaram quadrilhas com objetivo receber recursos ilícitos. Elas afirmaram que, para a configuração deste crime, deve estar comprovado que as pessoas se juntaram com o intuito único de praticar crimes. As informações são da Folha de S.Paulo.


Crença na política
Ao votar a favor da condenação de políticos que receberam dinheiro do esquema do mensalão, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha passou um recado aos eleitores brasileiros, afirmando que eles não devem perder a crença na política, principalmente às vésperas da eleição municipal. "Eu não gostaria que a dez dias de uma eleição o jovem brasileiro desacreditasse da política por causa de erro de um ou de outro", afirmou. "Meu voto não é absolutamente de desesperança na política. É a crença nela e na necessidade de que todos nós agentes públicos nos conduzamos com mais rigor no cumprimento das leis. (…) A condenação não pode ser uma descrença na política”, concluiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Lei de Lavagem
A Procuradoria Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer pedindo o indeferimento da liminar pretendida pela Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) contra a nova redação da Lei de Lavagem de Dinheiro. A CNPL questiona na Ação Direta de Inconstitucionalidade os dispositivos que incluem os profissionais liberais (como advogados) entre as pessoas sujeitas aos mecanismos de controle da lei. Para a Procuradoria, o direito ao sigilo "não é absoluto". As informações são do jornal DCI.


Conteúdo removido
O Google Brasil bloqueou, nesta quinta-feira (27/9), o vídeo que, um dia antes, motivou a prisão do diretor-geral da empresa no país, Fabio José Silva Coelho. Em depoimento à Polícia Federal, o executivo havia dito que não tinha "meios técnicos necessários" para removê-los do Youtube, site que pertence à empresa. As informações são da Folha de S.Paulo.


Mais punições
O juiz da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, Flávio Saad Peron, determinou que as empresas Embratel e OI, que dão acesso à internet em Mato Grosso do Sul, bloqueiem o site YouTube no estado durante 24 horas. Segundo ele, trata-se de uma punição à empresa Google, dona do site, por ter descumprido ordem judicial de retirar do ar imagens de supostas denúncias contra Alcides Bernal, candidato a prefeito de Campo Grande. As informações são do jornal O Globo.


Mais pedidos
A Justiça Eleitoral já estipulou neste ano ao menos R$ 2,8 milhões em multas diárias ao Google Brasil para obrigá-lo a retirar conteúdos da internet. A maioria dos casos exige a retirada de vídeos publicados no YouTube. Levantamento da Folha identificou ao menos 193 processos em 23 Estados e 60 decisões contrárias à empresa. Ainda cabe recurso. Dados divulgados pelo Google, mostram que em um intervalo de seis meses, de julho a dezembro de 2011, a empresa recebeu 461 ordens de tribunais para remover 6.989 itens da internet e consentiu integral ou parcialmente em 68% dessas solicitações. Houve também 546 pedidos informais, feitos por outros governamentais, para tirar 4.925 itens — 46% dos quais foram atendidos. O Brasil foi o país que liderou as solicitações judiciais e informais: foram 194 casos no total, relativos a 554 itens, dos quais 54% foram parcial ou totalmente atendidos. As informações são da Folha de S.Paulo.


Crimes cibernéticos
De acordo com reportagem do Correio Braziliense, os crimes cibernéticos se transformaram em um desafio para a segurança pública. Alguns juristas ouvidos pelo jornal defendem a criação de leis específicas para a internet, outros acreditam que os delitos cibernéticos podem ser julgados com base nas existentes. Para o chefe do Serviço de Repressão aos Crimes Cibernéticos, da Direção de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, delegado Carlos Eduardo Miguel Sobral, a discussão vai além. Ele acredita que o investimento na capacitação de policiais especializados, no desenvolvimento de técnicas e uma estratégia para promover a segurança no espaço cibernético podem diminuir os delitos.


Empreiteiras lideram doações
De acordo com a segunda prestação de contas parcial, referente ao período até o início de setembro, além dos repasses diretos para os candidatos, se considerada as doações para comitês eleitorais e partidos, as chamadas doações ocultas; entre os dez maiores doadores privados para campanhas de prefeitos e vereadores em todo o país, seis são empreiteiras. As informações são do jornal DCI.


Exército no Rio
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, fecharam acordo para o envio de fuzileiros e soldados do Exército ao Rio de Janeiro antes das eleições municipais. Os ministros não anunciaram o efetivo nem quais municípios que receberão reforço. A ministra Carmen Lúcia ressaltou que o envio do Exército aos estados antes das eleições é exceção. As informações são do jornal DCI.


Processo administrativo
A Receita Federal decidiu devolver ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) processos sem discriminação de valores para compensação ou restituição de impostos. A remessa será feita apenas no caso de o contribuinte discordar do montante arbitrado pela fiscalização. A decisão está na Solução de Consulta Interna (SCI) 18, que deve ser aplicada por todas as delegacias regionais da Receita Federal. As informações são do Valor Econômico.


Proposta recusada
Na primeira audiência do processo trabalhista o banco Panamericano recusou a proposta do o ex-presidente da instituição Rafael Palladino. A proposta era que Palladino desistiria da ação se a instituição confirmasse que o dinheiro que ele recebeu por fora nos últimos anos era salário pago por meio de contrato como pessoa jurídica com o grupo Silvio Santos, e não desvio de dinheiro como acusam a Polícia e o Ministério Público Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Peças sem impostos
Companhias de navegação e estaleiros têm obtido decisões judiciais que impedem fiscais da Receita Federal de cobrar Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Importação sobre peças e componentes vindos do exterior e destinados ao reparo de embarcações. Por lei, essas mercadorias têm direito à isenção desses tributos. Porém, para obtenção do benefício, o Fisco tem exigido a comprovação de inexistência de produtos similares nacionais. As informações são do Valor Econômico.


Fim da Greve dos Correios
Os funcionários dos Correios, em greve há 16 dias, terão de voltar ao trabalho nesta sexta-feira (28/9), segundo decisão tomada pelo Tribunal Superior do Trabalho. Eles terão reajuste de 6,5%, retroativo a 1º de agosto, e não terão descontados os dias parados, mas terão de compensá-los, segundo decisão do tribunal. O impacto anual do aumento sobre a folha de pagamento dos Correios será de R$ 602 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais na ConJur.


Cabo Bruno
O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, 53, o Cabo Bruno, um dos mais conhecidos matadores da história do país, foi assassinado com 20 tiros, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, onde morava. A morte ocorre 35 dias após ele ter deixado a prisão, onde cumpriu 27 anos de uma pena superior a 117 anos pela condenação em sete processos. As informações são da Folha de S.Paulo. Leia mais na ConJur.


Detalhamento do extrato
A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça não acolheu o pedido de um correntista que ajuizou uma ação de prestação de contas para obter extratos de sua movimentação financeira para verificar a legalidade de encargos cobrados. Os ministros entenderam que a ação escolhida não pode ser usada para a revisão de cláusulas contratuais. As informações são do Valor Econômico. Leia mais na ConJur.


Fator Acidentário
Os ministérios da Previdência Social e da Fazenda publicaram portaria com os índices por atividade econômica que serão utilizados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) do ano de 2012, com vigência a partir do ano que vem. Os fatores individualizados por empresa serão divulgados no dia 30 de setembro nos sites da Previdência e da Receita, com acesso mediante senha. A Portaria MPS/MF 424/2012, assinada pelo ministro Garibaldi Alves Filho, também regula o processamento e julgamento das contestações e recursos administrativos pelas empresas contra os FAP que serão a elas atribuídos. As companhias terão de 1º de novembro a 4 de dezembro para preencher um formulário eletrônico de contestação. As informações são do jornal DCI.


Revisão de valores
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que os ganhos tributários resultantes da unificação de CNPJs de empresas de telefonia do mesmo grupo econômico terão que ser repassados integralmente aos clientes. A unificação dos CNPJs resulta em ganhos tributários porque, muitas vezes, uma empresa sub-contrata outra do mesmo grupo para a realização de serviços. Esses contratos geram a cobrança de impostos, que não serão mais arrecadados pelo governo quando essas companhias se tornarem uma só pessoa jurídica. Por isso, a agência determinou o repasse dos valores decorrentes de ganho tributário ao consumidor por meio da revisão da assinatura básica. As informações são do Valor Econômico.


Mapa da tortura
A Secretaria de Direitos Humanos quer criar uma política nacional de sítios de memória. A proposta é contribuir para a localização de espaços públicos e privados que foram usados para atos de violação de direitos humanos durante a ditadura e identificá-los, como a Casa da Morte. A Prefeitura de Petrópolis declarou o local como de utilidade pública e vai transformar o centro de tortura em museu, voltado para o resgate da memória. A proposta de criação foi apresentada na reunião da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. As informações são do jornal DCI.


Vínculo de emprego
Um advogado de Minas Gerais obteve na Justiça do Trabalho o reconhecimento de que a relação que mantinha com um escritório de advocacia não era de sociedade ou prestação de serviços, e sim de emprego. A banca levou o caso ao Tribunal Superior do Trabalho. A 1ª Turma negou provimento ao Agravo de Instrumento apresentado. As informações são do Valor Econômico. Leia mais na ConJur.


Briga por patentes
A LG informou que deu início a um processo, em um tribunal da Coreia do Sul, por violação de patentes contra sua maior rival, a também sul-coreana Samsung, em um caso relacionado ao uso de telas de OLED (diodo orgânico emissor de luz) em smartphones e tablets. A ação envolve a violação de sete patentes que a LG detém em relação ao design de painéis de OLED, circuitos e dispositivos. A companhia pedirá indenização e a suspensão das vendas de aparelhos da rival. A Samsung informou que tem mais patentes relacionadas à tecnologia OLED do que a LG. A empresa vai estudar o caso e, se necessário, tomará medidas legais. As informações são do Valor Econômico.


OPINIÃO
Censura em rede
A maior ameaça à liberdade de expressão no Brasil, hoje, parte do Judiciário. A afirmação é da Folha de S.Paulo em editorial publicado nesta sexta-feira (28/9), após o presidente do Google no Brasil ser preso por determinação da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Segundo a Folha, juízes atuam para limitar a liberdade de expressão, numa série de decisões intolerantes que merece repúdio, mas não pode deixar de ser cumprida. No texto, o jornal admite que não é simples chegar as conclusões com base nos princípios constitucionais, mas, a julgar por uma série de decisões recentes  muitos juízes parecem esquecidos de que a regra geral é a liberdade, e não o contrário. A Folha afirma que há um movimento maior de intolerância e moralismo e cita ainda os casos recentes do deputado Protógenes Queiroz que queria elevar a classificação de um filme e o da Academia Brasileira de Letras que censurou a transmissão de uma palestra sobre história da arte e sexo. Segundo o editorial, “quanto à Justiça, não pode haver dúvida: é imprescindível que magistrados, como guardiões da Constituição, adotem uma interpretação consistente das garantias da Carta para as liberdades de pensamento, expressão e imprensa e se abstenham definitivamente de qualquer forma de censura”.


Desserviço à cultura
O editorial do Correio Braziliense desta sexta-feira (28/9) afirma que a sociedade brasileira passa por um encruzilhada em limitar onde começa o direito de um e acaba o de outro e conclui que com isso a intolerância ganha espaço. O jornal cita alguns casos como o suposto racismo na obra de Monteiro Lobato, a censura em cantigas infantis e a tentativa do deputado Protógenes Queiroz de censurar um filme, e afirma que estes episódios “parecem duvidar da capacidade de pais e professores de discernir entre o certo e o errado e, por isso, precisam de tutela”. Para o Correio Braziliense, “a censura, com certeza, presta desserviço à cultura brasileira e à educação dos jovens”. E conclui que “impõe-se dar a vez ao bom-senso. Pais, tios, avós, professores têm a responsabilidade de educar crianças e adolescentes para o convívio social. Não precisam de tutela. Considerá-los incapazes é cassar-lhes a autoridade”.


Quebra de sigilo
Em editorial, o jornal O Globo afirma que a Receita Federal tem arrecadado bilhões com a invasão de contas bancárias sem autorização judicial. Relatório da própria Receita obtido pelo jornal revela que, nos últimos 11 anos, o erário rompeu mais de 80 mil sigilos bancários, para rastrear 16.142 contribuintes, em busca de evasões. E assim o Tesouro amealhou R$ 56 bilhões, alegadamente desviados por sonegadores. A prática de quebra de sigilo sem autorização judicial chegou no STF por meio de uma ação de declaração de inconstitucionalidade (Adin). O julgamento desta definirá os limites entre a ação do Estado e as prerrogativas do cidadão. Para O Globo, “parece possível conciliar a acertada preocupação de agentes públicos em preservar o poder de fiscalização do Estado, sem revogar direitos civis. Um bom exemplo é o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), informado sempre que há movimentações financeiras volumosas. O julgamento da Adin servirá para a delimitação de espaços entre interesses do Estado e as prerrogativas da sociedade".

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