Consultor Jurídico

Notícias da Justiça e do Direito nos jornais desta quarta-feira

3 de agosto de 2016, 11h26

Por Redação ConJur

imprimir

Em parecer enviado à Justiça Federal de Brasília, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) afirmou que pessoas condenadas por qualquer instância do Judiciário — por crimes como sonegação, evasão fiscal, corrupção e falsidade ideológica — estão impedidas de aderir ao programa da Receita Federal de legalização de ativos mantidos no exterior, mais conhecido como repatriação. O impedimento vale, portanto, mesmo se a decisão condenatória ainda não for final. O parecer foi emitido em ação judicial apresentada pelos bispos da Igreja Renascer Estevam Hernandes Filho e Sonia Haddad de Moraes Hernandes, que tentam aderir ao programa de repatriação, apesar de terem sido condenados pela Justiça Federal de São Paulo por evasão fiscal. As informações são do jornal Valor Econômico.


Indicações ao Supremo
A comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar as dez medidas anticorrupção sugeridas pelo Ministério Público Federal quer ampliar seu alcance e incluir nas discussões mudanças em outros pontos, como a alteração do modelo de nomeação de ministros do Supremo Tribunal Federal. A intenção também é alterar o papel dos tribunais superiores para evitar conflitos com o Legislativo, ampliar o período máximo de prisão no país e regulamentar o lobby. O relator da comissão, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), pretende incluir em seu parecer mudanças no processo de escolha dos ministros do STF, hoje uma exclusividade do presidente da República. A dúvida é quem passaria a fazer essas indicações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Responsabilidade fiscal
O governo decidiu abrir mão de aperfeiçoar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para conseguir aprovar no Congresso o projeto de renegociação das dívidas de estados com a União. Uma das contrapartidas da proposta era que os governadores tornassem mais transparente a forma como contabilizam gastos com pessoal, o que fortalecia a LRF. Essa exigência, no entanto, gerou reclamações de diversas categorias e colocou em risco a tramitação do projeto. Por isso, para não sair perdendo, o Palácio do Planalto recuou. A proposta ficará mais enxuta e só vai exigir como contrapartida que os estados tenham um teto para seus gastos. As informações são do jornal O Globo.


Ações suspensas
A Corte Federal de Apelações do Segundo Circuito atendeu a pedido da Petrobras e suspendeu nesta terça-feira (3/8), temporariamente, a ação coletiva e as 27 ações individuais em curso na Corte Federal de Nova York contra a petrolífera. A decisão da corte americana, de apenas uma página, diz que “após a devida consideração, fica decidido que o recurso foi concedido”. O documento é assinado por Catherine O'Hagan Wolfe. As informações são do jornal O Globo.


Regime tributário
A Receita Federal passou a permitir que as empresas mudem do regime de apuração tributária de competência para o de caixa quando a variação cambial oscilar mais de 10% no mês. A mudança de regime tributário no decorrer do ano em razão de oscilações significativas da taxa de câmbio já era permitida, desde que houvesse uma portaria do ministro da Fazenda dizendo que a oscilação no mês foi "elevada". Publicada no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa 1.656 tornou concreta e ágil a possibilidade de alteração de regime, ao estabelecer um critério objetivo, que é o percentual. As informações são do jornal Valor Econômico.


Pedido de exoneração
Manoel Lauro Volkmer de Castilho, assessor do gabinete do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da "lava jato" no Supremo, pediu exoneração do cargo nesta terça-feira (2/8), dias após assinar manifesto de apoio ao recurso apresentado pelo ex-presidente Lula no Comitê de Direitos Humanos da ONU contra o juiz Sérgio Moro. A exoneração do servidor foi anunciada pelo próprio Teori. Castilho é casado com a vice-procuradora-geral Ela Wiecko, segunda na hierarquia do Ministério Público Federal. As informações são do jornal O Globo.


Cota racial
Candidatos que concorrem à reserva de 20% das vagas em concursos federais, determinada por lei como uma política de ação afirmativa, terão de comprovar se são, de fato, negros. Segundo regras publicadas pelo Ministério do Planejamento, cada órgão deverá instituir uma comissão avaliadora que fará a verificação. As regras determinam ainda que os editais das seleções públicas já tragam os métodos de verificação da condição de negro do candidato, indique a comissão que fará a análise e informe o momento do concurso em que se dará a checagem. As informações são do jornal O Globo.


Comissão questionada
A criação de uma comissão para avaliar os inscritos para vagas destinadas a negros é questionada por advogados. O governo afirma ter seguido tratativas do Ministério Público Federal e da Advocacia-Geral da União, mas as contestações judiciais podem ser esperadas, segundo Marcelo Figueiredo, especialista em direito constitucional e professor da PUC.  "A regra cria restrição a mais do que prevê a lei, e a regulação não pode ampliar condições", diz Oscar Vilhena, da FGV. "A lei permite aferição só no caso de denúncia." Embora não veja ilegalidade, Floriano de Azevedo Marques, professor de direito da USP, aponta "risco de racismo, ao criar um padrão de quem é negro, além de expor as pessoas ao constrangimento." As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Lei dos Portos
As associações de empresas portuárias se movimentam para conseguir rever regras da Lei dos Portos de 2013. A principal questão é quem tem autoridade para fazer os processos licitatórios para os arrendamentos de terminais. Antes, as próprias companhias docas eram responsáveis pelas licitações. Com a lei, os contratos são conduzidos pela Agência de Transportes Aquaviários (Antaq). O pleito é retornar à descentralização, diz Wilen Manteli, presidente da associação de terminais. "É preciso deslocar o processo para os portos, pois cada um conhece seus problemas." As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


MST e terrorismo
Com base na Lei 12.850 que tipifica organizações criminosas, a Justiça em Goiás mandou prender quatro militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). É a primeira vez que a Justiça aceita denúncia do Ministério Público contra lideranças sociais com base na lei de 2013 sobre organizações criminosas, especialmente no artigo 2º, que contou com a redação da Lei 13.260, a lei antiterrorismo, que começou a vigorar dias antes da prisão dos sem-terra. Os promotores argumentam que os sem-terra fizeram ameaças a funcionários da fazenda e “subtraído” uma máquina agrícola. Não há referências a uso de armas de fogo pelos sem-terra, que teriam usado apenas armas brancas, como facões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Candidato preso
O ex-deputado federal Fernando Chiarelli (PTdoB) foi preso nesta terça-feira (2/8) ao chegar à Câmara Municipal de Ribeirão Preto (SP) para participar da convenção partidária que ratificou sua candidatura à Prefeitura do município do interior paulista. Chiarelli foi condenado em outubro de 2015 a 1 ano e 9 meses de prisão em regime semiaberto e multa de 20 salários mínimos pelo juiz eleitoral Luís Augusto Freire Teotônio. A condenação ocorreu por calúnia, injúria e difamação contra a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), durante a campanha que a reelegeu, em 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Na conta do Estado
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Estado a pagar indenização de R$ 20 mil por danos morais à família de um aluno por ter sido chamado de “Félix” pela professora, em uma escola estadual de Piracicaba. O fato aconteceu em 2013, quando o personagem gay da novela Amor à Vida, da Rede Globo, era interpretado pelo ator Mateus Solano. Na época, o garoto tinha 11 anos e chegou a mudar de escola para fugir dos comentários dos colegas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Campeonato indefinido
Passadas quase três décadas ainda não se sabe quem venceu o campeonato brasileiro de 1987. Flamengo ou Sport do Recife. E, surpreendentemente, a decisão está nas mãos da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Nesta terça-feira, o ministro Marco Aurélio, flamenguista, votou a favor do Sport. Em seguida, o ministro Luís Roberto Barroso, também flamenguista, adiou a decisão sobre pedido do Flamengo para que ambos sejam considerados campeões. As informações são do jornal Valor Econômico.


OPINIÃO
Ação na ONU

Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins explicam a iniciativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de apresentar na ONU uma reclamação contra o juiz Sergio Moro. Segundo os advogados, a ação, mesmo antes do fim dos recursos internos, é justificada para paralisar a violação ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. "Lula não praticou qualquer crime. Não há evidência real da ocorrência de um ilícito. O que existe é uma verdadeira caçada promovida por alguns agentes do Estado", afirmam.


Empresa esqueleto
Em artigo publicado no jornal O Globo, Leonardo Grizagoridis da Silva, diretor da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (SP), disse que causa preocupação a tentativa de se ampliar a possibilidade da terceirização dos serviços, sob o argumento da necessidade de crescimento econômico. Segundo ele, há casos de empresas que patrocinam a criação de sindicatos fracionados para diminuir o poder negocial dos trabalhadores. "Isso, possivelmente, ocorrerá se permitida a terceirização de toda a cadeia da atividade da empresa, podendo até existir, com esse amparo legal, uma empresa esqueleto, sem nenhum empregado direto, já que toda a sua atividade foi terceirizada".

Notícias da Justiça e do Direito nos jornais desta quarta-feira

12 de setembro de 2012, 11h20

Por Redação ConJur

imprimir

Indicado para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavascki sinaliza que não deve participar do julgamento do mensalão. "Nem estudei o assunto, é prematuro falar sobre isso. Não cogito nada antes de ser nomeado. Não quero falar sobre exercício do cargo no STF antes de completar o ciclo de nomeação", disse Zavascki, que é ministro do Superior Tribual de Justiça. As informações são da Folha de S. Paulo.


Questões incômodas
Em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Zavascki respondeu que não sabe se irá participar do julgamento. "Nós temos muitos casos que, em tese, é possível, mas eu não conheço o Regimento Interno do Supremo", afirmou. De acordo com a reportagem, o ministro, que fazia sua primeira visita ao Senado após a indicação, ficou incomodado com as perguntas referentes ao julgamento da Ação Penal 470.


Aprovação acelerada
Em reportagem publicada nesta quarta-feira (12/9), o jornal Valor Econômico diz que a presidente Dilma determinou à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que a base aliada seja mobilizada para aprovar o nome de Teori no Senado até o fim deste mês. Para assumir como ministro do STF, Teori precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, ser aprovado no Senado.


Sessão extra
Os ministros do Supremo deverão definir nesta quarta se vai haver uma sessão extra por semana para agilizar o julgamento do mensalão. As informações são da Folha de S. Paulo.


Literatura no Supremo
A audiência de conciliação feita, nesta terça (11/9), no STF para discutir a adoção do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, no Programa Nacional Biblioteca na Escola, do governo federal, trouxe avanços sem chegar a um acordo definitivo. Caso não cheguem a um acordo, o processo será submetido à decisão do plenário do STF. As informações são da Folha de S. Paulo. Leia mais na ConJur


Crime hediondo
Projeto aprovado nesta terça-feira (11/9) pela Comissão de Educação do Senado inclui na lei dos crimes hediondos as ações de corrupção, peculato ou formação de quadrilha quando estiverem relacionadas a licitações, contratos, programas e ações nas áreas de saúde e educação. O objetivo é endurecer as penas para evitar fraudes com recursos públicos em duas áreas consideradas essenciais para a população. As informações são da Folha de S. Paulo.

Cobrança bilionária
A Petrobras perdeu um julgamento em que se defendia de uma cobrança bilionária da Receita Federal. De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, o processo envolve uma autuação em torno de R$ 3 bilhões, incluindo multa e juros. O caso foi analisado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) — tribunal administrativo onde os contribuintes discutem autuações fiscais. A decisão foi por voto de desempate e ainda cabe recurso na própria corte.


Marca registrada
A Bombril conseguiu na Justiça impedir concorrentes de usar as expressões bril e brill em produtos de limpeza. Em duas decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo, os desembargadores levaram em consideração que os sufixos foram registrados como marcas e que mesmo expressões parecidas como brio e bryo poderiam confundir o consumidor. As informações são do jornal Valor Econômico.


Espaço reservado
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo condenou o PT pelo descumprimento da lei que exige a reserva de, no mínimo, 10% da propaganda política para a promoção e difusão da participação da mulher na política. A Justiça determinou que o PT perca o equivalente a cinco vezes o tempo obrigatório, mas não utilizado, para promover a participação política das mulheres. As informações são do O Estado de S. Paulo. Leia mais na ConJur


Pesquisa liberada
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará cassou, nesta terça (11/9), as liminares que suspendiam a divulgação de nova pesquisa de intenção de voto para prefeito de Fortaleza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Pesquisa suspensa
A Justiça Eleitoral do Paraná decidiu suspender a divulgação de pesquisa da Datafolha que deveria ocorrer nesta quarta. O juiz Luciano Carrasco acatou o pedido do candidato Gustavo Fruet (PDT), alegando que "é indiscutível que os números das pesquisas podem influenciar indecisos, impressionando o eleitor". Além disso, afirmou que o levantamento se revelava "precário" por falta de informações sobre a origem dos dados, o que impossibilitaria "verificação de eventual irregularidade". As informações são da Folha de S. Paulo.


Duplo sentido
O juiz Henrique Harris Júnior negou o pedido dos advogados de José Serra, candidato a prefeito de São Paulo, para tirar do ar a propaganda do candidato Fernando Haddad na qual o locutor afirma que Serra irá "tchu-tchar" a cidade se for eleito. O juiz entendeu que "não se vislumbra nenhuma maledicência ou duplo sentido com conotação sexual ou de atos libidinosos", sentenciou. E completou dizendo que "se os representantes entendem que o termo tchu tcha tem conotação maliciosa, deveriam ter refletido sobre tais questões antes de terem adotado como jingle a melodia da obra musical". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Lei da AGU
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, pediu às comissões nacionais de advocacia pública e de legislação da entidade que avaliem o projeto de lei complementar do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que altera a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União. A proposta limita a ação dos advogados e procuradores da AGU e permite a nomeação de pessoas não concursadas para ocupar cargos no órgão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Sem passaporte
Uma decisão da Justiça Federal do Rio, mantida pelo Tribunal Regional Federal no fim de agosto, determinou a inclusão do ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos (Sinpi) da Polícia Federal, o que o impossibilita de tirar passaporte e cruzar a fronteira. Em sua decisão, o desembargador federal Messod Azulay Neto entendeu que “a determinação de impedir sua saída do país fundamentou-se na notória fuga empreendida pelo mesmo na tentativa de se furtar à aplicação da lei penal, fixando residência na Itália, seu país de origem.” As informações são do jornal O Globo.


Novo CDC
O senador Ricardo Ferraço, relator da Comissão Especial que irá analisar as modificações no Código de Defesa do Consumidor (CDC) apresentou o plano de trabalho dividido em três blocos. O primeiro com audiências com a comissão de juristas responsáveis pela elaboração das modificações no CDC. No segundo bloco serão feitas audiências com órgãos de defesa do consumidor. E no terceiro, audiências com as prestadoras de serviço e entidades de comércio e crédito. Também será analisada a incorporação de 596 projetos de lei. As informações são do jornal O Globo.


Amplo acesso
Decisão do juiz da 1ª Vara Federal em Roraima, Helder Girã Barreto, cancelou o concurso público para técnico e analista legislativos da Câmara dos Deputados. Em sua decisão o juiz pediu que o edital seja republicado prevendo a reabertura das inscrições e a realiação das provas objetivas em todas as capitais do Brasil. A liminar foi concedida na ação civil pública proposta, no mês passado, pelo Ministério Público Federal. O parquet alegou que a realização das provas somente em Brasília fere os princípios da isonomia, razoabilidade, competitividade e amplo acesso aos cargos e funções públicas. As informações são do Correio Braziliense.


Prazo de validade
A Medida Provisória do Código Florestal deve entrar na agenda do Plenário da Câmara dos Deputados no dia 18 ou 19 e, se aprovada, pode ser votada no Senado antes do dia 8 de outubro, quando perde a validade. Na avaliação do presidente do Senado, José Sarney, um acordo de líderes possibilitaria a convocação do Plenário da Casa antes das eleições municipais. "Vamos esperar. Se a Câmara votar, podemos, com acordo de líderes, convocar uma sessão. Mas sem acordo, impossível", disse Sarney. As informações são do jornal DCI.


Honorários Advocatícios
O Superior Tribunal de Justiça aumentou de R$ 800 para R$ 20 mil os honorários fixados a advogados de uma ação envolvendo indenização de R$ 894 mil, valor que atualizado de R$ 1 milhão. "O trabalho do advogado não se restringe à elaboração das peças", diz a ministra Nancy Andrighi. As informações são do jornal DCI. Leia mais na ConJur


OPINIÃO
Saldo moralizador
Em artigo publicado na sessão de opinião do jornal Valor Econômico, o ex-ministro da Justiça e do STF, Paulo Brossard, faz uma análise até o momento do julgamento do mensalão e afirma que "o que se pode mencionar no momento é que a decisão até agora conhecida e longe do que muitos previram, longe de ser "política", vem sendo um julgado em termos jurídicos". E conlcui: "Não sei e não posso fazer previsão acerca do que vai acontecer até o termo do julgamento, mas suponho que já se pode entrever um saldo moralizador ou pedagógico de alta expressão, na medida em que aumenta a confiança na Justiça e nas instituições."