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Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta terça-feira

Autor

7 de abril de 2015, 10h20

No centro da operação zelotes, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) manteve 96% das autuações feitas pela Receita Federal em 2010 e julgadas até 31 de dezembro de 2014. O dado é do Anuário da Justiça Brasil 2015, que será lançado no dia 14 em Brasília. Segundo o estudo, em 76% dos casos o valor da multa não foi alterado. A investigação da Polícia Federal é sobre o pagamento de propina a conselheiros para anular punições. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.


Delação premiada
A operação zelotes, que investiga a venda de sentenças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) poderá ter a delação premiada do conselheiro Paulo Roberto Cortez, considerado peça-chave do esquema. À Polícia Federal, Cortez foi o primeiro investigado a manifestar o interesse em acordo para redução de pena. O conselheiro confirmou que o esquema de propinas envolvia o uso de laranjas e empresas de fachada. A PF chegou a pedir a prisão preventiva de Cortez, negada pelo juiz encarregado do caso. As informações são do jornal O Globo.


Força-tarefa
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai autorizar nesta terça-feira (7/4) a criação de uma força-tarefa do Ministério Público Federal para auxiliar na operação zelotes. Uma nova etapa das investigações envolvendo conselheiros indicados pela Receita e pelo Ministério da Fazenda deverá ser deflagrada nos próximos dias. As informações são do jornal Valor Econômico.


Indicação de ministro
O nome do 11º ministro do Supremo Tribunal Federal deve ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (7/4), segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Segundo o Estadão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão aparece como um dos favoritos. Além dele são cotados os também ministros do STJ Mauro Campbell, Herman Benjamin e Benedito Gonçalves, o jurista Luiz Fachin, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Coêlho, o jurista Clèmerson Clève e o tributarista Heleno Torres. 


Acordos de leniência
A Procuradoria Geral da República (PGR) concluiu que acordos de leniência com empresas investigadas na operação "lava jato" só devem ser firmados pelo governo federal se houver a concordância do Ministério Público Federal. A manifestação foi enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU), que decide nesta quarta-feira (8/4) se os acordos poderão prosseguir na Controladoria Geral da União (CGU), órgão do governo. As informações são do jornal O Globo.


Interrogatório marcado
A Justiça Federal já marcou o interrogatório dos réus das seis ações penais propostas pelo Ministério Público Federal no fim do ano passado contra executivos e outros funcionários das empreiteiras Camargo Corrêa, UTC, OAS, Mendes Júnior, Engevix e Galvão no âmbito da operação "lava jato". Segundo informou a Justiça Federal, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e Waldomiro de Oliveira serão interrogados em audiência conjunta nas ações penais nos dias 28 e 29 de abril. As informações são do jornal Valor Econômico.


Ação na Suécia
O AP 1, o maior fundo de investidores da Suécia, anunciou que vai abrir um processo contra a Petrobras. Assim como ocorre já nos Estados Unidos com investidores, os europeus alegam que a empresa brasileira não revelou em seus balanços a real situação da estatal, não provou que seus controles para evitar a corrupção funcionavam e sobrevalorizou seus ativos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Prejuízo na Comperj
A Petrobras estimou em um documento produzido por sua equipe técnica que o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), deve gerar um prejuízo mínimo de US$ 14,3 bilhões (R$ 44,8 bilhões) aos cofres da companhia, em valores deste ano. Entram no cálculo, entre outros fatores, investimentos feitos que não podem ser recuperados e gastos com a manutenção durante a paralisação da obra. O documento foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em fevereiro no âmbito de um processo que discute irregularidades na obra. As informações são do jornal O Globo.


PL de terceirização
A Câmara dos Deputados deve iniciar nesta terça-feira (7/4) votação do projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização. Alvo de críticas de sindicatos e do PT, mas defendida por empresários, a proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Atualmente esse tipo de contratação é permitida apenas para a chamada atividade-meio, e não atividade-fim da empresa. As informações são do portal G1.


Queda de arrecadação
Preocupado com a queda na arrecadação do FGTS, fonte de recursos para o programa Minha Casa Minha Vida, o governo quer alterar o projeto 4.330, que cria novas regras para a terceirização de trabalhadores. Como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já avisou que colocará a matéria em votação, o Executivo pretende negociar com o relator da proposta, deputado Arthur Maia (Solidariedade-BA), mudanças no texto. Entre elas, a exigência de que as empresas que contratam firmas prestadoras de serviço sejam responsáveis pelo depósito dos empregados no FGTS. Com informações do jornal O Globo.


Pagamento de tributos
Advogados de grandes empresas estudam questionar no Judiciário o Decreto 8.426, de 1º de abril, que instituiu o pagamento de 4,65% de PIS e Cofins sobre as receitas financeiras das companhias no regime de não cumulatividade. A partir de 1º de julho, cerca de 80 mil empresas passarão a recolher essas contribuições. Desde 2004, esse pagamento estava suspenso porque a alíquota do PIS e Cofins correspondia a zero. A Receita Federal define como receitas financeiras "os juros recebidos, descontos obtidos, o lucro na operação de reporte e o prêmio de resgate de títulos ou debêntures e também os rendimentos nominais relativos a aplicações financeiras de renda fixa". As informações são do jornal Valor Econômico.


Pedaladas fiscais
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que os atrasos propositais de repasses de recursos do Tesouro Nacional aos bancos, entre 2013 e 2014, constituíam "operações de crédito". Os atrasos, chamados "pedaladas fiscais", visavam melhorar artificialmente as contas públicas. No caso da Caixa Econômica Federal, a conclusão do Ministério Público pode levar a punições de autoridades do governo Dilma Rousseff. Isso porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) veda operações de crédito entre instituições financeiras públicas, como a Caixa, e a União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Arresto de navios
O órgão especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve o arresto de dois navios-plataforma da OSX Leasing. A decisão, que impede a antiga empresa de Eike de passar adiante os navios, atende ao pedido da empreiteira espanhola Acciona. Ela tem R$ 300 milhões a receber do grupo. As informações são do jornal O Globo.


OPINIÃO
Reforma da Loman

Em editorial, o jornal Folha de S.Paulo critica a proposta apresentada pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF e do CNJ, de alterar a Lei Orgânica da Magistratura (Loman). Para o jornal, a sugestão de Lewandowski pode esvaziar poderes do órgão de controle externo do Judiciário, que já deu mostras de sua importância. "Na sugestão mais bizarra, pela arrogância e pelo corporativismo, um magistrado só poderia ser interrogado por outro magistrado de instância equivalente ou superior", diz o editorial exemplificando uma das limitações do texto.

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NOTICIÁRIO JURÍDICO

A Justiça e o Direito nos jornais desta terça

Autor

5 de abril de 2011, 10h57

O relatório da Polícia Federal que descreve o caminho do dinheiro que teria abastecido o mensalão do PT não vai integrar a Ação Penal 470, a principal frente de investigação do esquema que tramita no Supremo Tribunal Federal contra 38 réus. Por meio da assessoria de imprensa, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que o relatório não vai constar do processo para não atrasar as investigações. Pelo mesmo motivo, o ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, também não quer que o documento seja incluído na ação — que já está na reta final. A informação é do jornal O Globo.


Tornozeleiras quebradas
A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o uso das tornozeleiras eletrônicas nos 1,5 mil presos que estão no regime semiaberto. O sistema, na avaliação do Tribunal de Justiça, não conseguiu impedir as fugas, uma vez que 58 equipamentos foram quebrados desde a adoção do monitoramento, em fevereiro deste ano. De acordo com os jornaos Folha de S.Paulo, Jornal Floripa e O Estado de S. Paulo, a ideia agora é usar o aparelho somente nos 2 mil detentos do regime aberto.


Dados de presídios
Como conta o jornal Correio Braziliense, o Conselho Nacional de Justiça lançou um site que concentra os principais dados referentes aos presídios brasileiros. Os números são atualizados pelos próprios juízes das comarcas na medida em que são feitas as inspeções mensais, obrigatórias desde 2007, conforme prevê resolução do CNJ. O sistema, que pode ser acessado no site www.cnj.jus.br/geopresidios, inclui informações sobre as penitenciárias, cadeias públicas, delegacias e hospitais de custódia. Leia mais aqui na ConJur.


Cobrança de propina
O vice-presidente Michel Temer é investigado no Supremo Tribunal Federal por a suspeita de participar de um esquema de cobrança de propina de empresas com contratos no porto de Santos (SP), informam os jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo. O caso chegou ao tribunal em 28 de fevereiro e seguiu para a apreciação da Procuradoria-Geral da República. Temer nega ter recebido qualquer tipo de propina.


Lançamento inconstitucional
A empresa que faz parcelamento na Receita Federal de débito previdenciário apurado em ação trabalhista tem que assinar os chamados Lançamentos de Débitos Fiscais Confessados (LDCs), que são considerados "irretratáveis", aniquilando o artigo 5º da Constituição que assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa em todos os processos. Segundo o jornal DCI, esse é o principal argumento de ação movida por pequena empresa de comunicação do Distrito Federal contra a Receita Federal para obter a Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa com o objetivo de receber de credores públicos.


Solo contaminado
O Tribunal Regional do Trabalho de Campinas manteve decisão que obriga as multinacionais Shell e Basf a pagar R$ 1,1 bilhão por danos causados aos trabalhadores da unidade de fabricação de agrotóxicos, em Paulínia (SP). Cabe recurso, informa o jornal Folha de S.Paulo. A sentença é resultado de uma ação coletiva movida em 2007 pelo Ministério Público do Trabalho de Campinas e pela associação dos ex-trabalhadores da fábrica, já extinta. A Justiça concluiu que houve contaminação por substâncias químicas. Leia mais aqui na ConJur.


Ponto eletrônico
O Senado criou uma comissão de sindicância para apurar denúncias de fraudes no sistema de ponto biométrico. Na última sexta-feira (1º/4), data escolhida para que 4.967 dos 6.027 funcionários efetivos e comissionados apresentassem o crachá e inserissem o polegar nos pontos de registro —, servidores foram flagrados batendo ponto e voltando para casa. Os infratores utilizavam aparelhos externos, fixados nos arredores do serviço médico da Casa, conta o jornal Correio Braziliense.


Litigância excessiva
O jornal Valor Econômico noticia que advogados de uma multinacional especializada em software, que há 15 anos travam uma discussão judicial contra uma empresa de informática, foram recentemente condenados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar multa por recorrerem sem fundamento e agir com deslealdade com o Poder Judiciário. O valor estabelecido pelos desembargadores foi de R$ 700 mil — o equivalente a 10% do valor da ação —, que deve ser pago solidariamente pelos profissionais e pela companhia.


Tortura na Delegacia
Como informa o jornal O Globo, os cinco policiais civis envolvidos no suposto caso de tortura de um homem na 10ª Delegacia de Polícia, em Botafogo (RJ), tiveram as prisões temporárias pedidas pelos promotores Homero das Neves, Márcio Nobre e Alexandre Murilo da Graça. Os policiais Jorge Alessandro Xavier Pereira, Rodrigo Soares de Assis Mariz, Thiago Santos Castro Del Rio, Antônio Carlos Nogueira Moraes Cardoso e Marcelo Xavier da Silva foram reconhecidos pela vítima, que teme represálias do grupo. Leia mais aqui na ConJur.


Evento furado
O cartunista Ziraldo foi condenado pela Justiça Federal por improbidade administrativa devido a um contrato firmado com o poder público, que envolvia sua participação em um evento no Paraná, noticiam os jornais Folha de S.Paulo e Jornal Floripa. Ziraldo deve pagar multa de R$ 50 mil, perderá os direitos políticos e ficará proibido de fechar contratos com o Estado e União e de receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos. Cabe recurso.


Indícios de fraudes
O Ministério da Previdência vai promover uma faxina e demitir pelo menos 120 servidores públicos por envolvimento em fraudes, noticia o jornal O Estado de S. Paulo. As irregularidades estão relacionadas ao repasse de informações sigilosas a terceiros e inclusão de dados falsos no sistema para facilitar a liberação irregular de benefícios como pensão por morte, aposentadoria por tempo de serviço e salário-maternidade.


Mesmo sem concurso
O Tribunal Superior do Trabalho manteve o vínculo de emprego entre um trabalhador que prestava serviços para a Companhia Vale do Rio Doce antes da privatização da empresa sem prévia aprovação em concurso público. O relator explicou que, com a privatização, o contrato de trabalho firmado anteriormente, mesmo sem aprovação em concurso público, tornou-se válido. A notícia é do jornal DCI.


Intimação eletrônica
De acordo com o jornal Valor Econômico, a intimação eletrônica dos contribuintes que discutem multas com o Fisco paulista começa a ser feita a partir do dia 4 de maio. Apesar de a resolução da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, que criou a novidade, ter entrado em vigor na data de sua publicação, as intimações passam a ser eletrônicas a partir do mês que vem. Ainda assim, os advogados afirmam ter pouco tempo para se adaptar à nova realidade. A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil cogita pedir um período de transição para isso.


Registro aceito
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, aceitou recurso do candidato a deputado estadual do Paraná Antonio Belinati (PP) contra decisão que barrou sua candidatura. Ele teve o registro negado com base na Lei da Ficha Limpa. Com isso, o partido de Belinati poderá contabilizar os votos dele para o quociente eleitoral. A notícia é do jornal Folha de S.Paulo. Leia mais aqui na ConJur.


COLUNAS
Justiça x injustiça
“Jackson Lago foi cassado para que o país se torne efetivamente melhor, ou porque não teve a mídia, o dinheiro, os advogados e as vantagens que a adversária Roseana teve a vida inteira?”, escreveu Eliane Cantanhêde no jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais aqui na ConJur.

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