Queda no número de ações trabalhistas preocupa escoceses
11 de março de 2014, 8h03
Longa jornada
O acesso à Justiça também está preocupando a advocacia de Portugal. Mas, por lá, a causa é diferente: o fechamento de 20 tribunais de primeira instância. A Ordem dos Advogados de Portugal revelou que as cidades onde ficam esses tribunais não têm transporte público eficiente. Quem mora nelas e precisar recorrer a Justiça terá duas opções: ou vai no dia anterior até a cidade vizinha onde ainda tem um tribunal e passa noite lá ou paga mais de 100 euros (R$ 325) num táxi.
Ficha suja
Na Inglaterra, o Ministério da Justiça constatou o óbvio: ex-detento que consegue se integrar à sociedade está menos propenso a reincidir no crime. E, para tentar dar um empurrão na vida dos condenados, o governo decidiu reduzir o tempo de duração da ficha suja criminal. Pelo menos, para os crimes de menor potencial ofensivo.
Procura-se emprego
A partir de segunda-feira (10/3), funciona da seguinte maneira em solo britânico: quem foi condenado a até seis meses de prisão, precisa revelar a condenação para um futuro empregador por até dois anos. Depois disso, não. Para as penas de até quatro anos, o tempo de expiração do antecedente criminal é de sete anos. Punições superiores a esse tempo não expiram nunca e o condenado terá sempre de revelar seu passado, quando questionado. Para a Justiça, no entanto, a ficha de antecedentes criminais continua sempre válida.
Amarras do passado
A mudança na legislação da Inglaterra é especialmente importante considerada a maioridade penal no país, que começa aos 10 anos. A obrigação de sempre revelar a ficha criminal para o empregador significava que um adolescente que furtou um pacote de bolachas podia não encontrar emprego quando chegasse à idade adulta por conta do seu passado criminoso, como esses casos relatados aqui.
Movimento separatista
O referendo na Crimeia, Ucrânia, entrou na pauta de discussão da Comissão de Veneza, órgão consultivo do Conselho da Europa. O grupo vai analisar se a consulta popular sobre a integração da região à Rússia está de acordo com a constituição da Ucrânia. O parecer será discutido na próxima sessão plenária em Veneza, nos dias 21 e 22 de março.
Conflitos no Congo
O Tribunal Penal Internacional anunciou na sexta-feira (7/3) seu terceiro veredicto. O congolês Germain Katanga foi condenado por comandar um ataque à vila Bogoro no Congo. A pena dele deve ser anunciada pelo tribunal nos próximos meses. Mathieu Ngudjolo Chui, que foi denunciado junto com Katanga pelos mesmos crimes, foi absolvido em dezembro de 2012.
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