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Notícias da Justiça e do Direito nos jornais desta quinta-feira

7 de julho de 2016, 12h51

Por Redação ConJur

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Detalhes ainda sob sigilo da delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, mostram como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, demonstrava o poder exercido sobre seus indicados no governo e como não hesitou em assumir as rédeas da movimentação da suposta propina. Cleto afirmou, segundo fontes com acesso às investigações, que o financista Lúcio Funaro, preso, chegou a pagar suas despesas pessoais no Brasil. Uma desavença entre Funaro e Cleto fez com que Cunha assumisse os pagamentos antes operados pelo doleiro. As informações são do jornal O Globo


Lobão e a Eletronuclear
Duas empresas apontadas como de fachada pelas investigações da “lava jato” ligam o ministro de Minas e Energia nos governos Lula e Dilma, Edison Lobão (PMDB), ao ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso novamente nesta quarta-feira (7/7) no Rio pela Polícia Federal, durante a operação pripyat. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Questões processuais
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli afirmou nesta quarta-feira (6/7) em evento no Instituto Brasil do “Wilson Center”, em Washington (EUA), que a presidente Dilma Rousseff poderá recorrer à corte caso o Senado confirme o seu impeachment, mas ressaltou que só serão analisadas questões sobre “o devido processo legal”, como procedimentos e regras, e não o mérito do afastamento da presidente. As informações são do jornal O Globo



Funai em aberto
Com a repercussão negativa do apoio do general da reserva Sebastião Roberto Peternelli Júnior ao golpe militar de 1964, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira (6/7) que o militar não assumirá a presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Depoimento (não tão) secreto
O pecuarista José Carlos Bumlai fez um depoimento secreto à operação “lava jato”. Investigadores quiseram saber se ele participou da aquisição do terreno e das obras da sede do Instituo Lula, em São Paulo. As perguntas a Bumlai envolveram também a empreiteira Odebrecht, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo


Investigações federalizadas 
O PSOL pediu nesta terça-feira (5/7) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a federalização das investigações sobre a morte do empresário Paulo César de Barros Morato, considerado pela operação turbulência, da Polícia Federal, o testa de ferro do esquema que teria movimentado mais de R$ 600 milhões na campanha de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Falta de provas
O Conselho Superior do Ministério Publico Estadual arquivou nesta terça-feira (5/7), por falta de provas, um processo por suspeita de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa contra o atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antonio Donato (PT). As informações são do jornal Folha de S.Paulo


Recuperação judicial rural
Produtores rurais têm obtido no Judiciário decisões que os autorizam a entrar em recuperação judicial, mesmo sem terem os dois anos exigidos de inscrição em junta comercial — como empresário individual. O entendimento dos magistrados é o de que basta a comprovação da atividade pelo período mínimo estabelecido pela Lei de Recuperação Judicial e Falências. As informações são do jornal Valor Econômico


Assédio na corte
O caso de um juiz do interior do Rio que foi acusado, em 2015, de assediar sexualmente quatro estagiárias e, moralmente, outros servidores, foi arquivado pela Corregedoria do Tribunal de Justiça. Mas o CNJ, acompanhando voto da corregedora Nancy Andrighi, acaba de determinar a instauração de revisão disciplinar contra ele. O pedido foi feito pelo Sindicato dos Servidores do Judiciário do Rio. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo


Pela diversidade
O Ministério da Justiça informou que vai entrar com requerimento junto no Comitê Olímpico para que o centro ecumênico da Vila Olímpica contemple as religiões de matriz africana, por ora, excluídas. As informações são da coluna Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo


OPINIÃO
Convicção contra percepção 

A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre punição antes do trânsito em julgado continua repercutindo. Na semana passada, o ministro Celso de Mello determinou a soltura de um réu condenado em segunda instância por homicídio. Sobre isso, o jornal Folha de S.Paulo reitera que alertou para o abalo na segurança jurídica que a medida teria. “Dito de outra maneira, o réu preso por decisão de um juiz de segunda instância ainda não é um condenado; um inocente pode ser mandado para atrás das grades? Cria-se um conflito entre a convicção do magistrado e a percepção geral de que a impunidade triunfa. Cabe ao Congresso —infelizmente, um sodalício de réus — resolver esse impasse”, escreveu o jornal.


Chicana escandalosa
As questões de ordem levantadas pela base do Partido dos Trabalhadores e os recursos impetrados pela defesa de Dilma Rousseff no julgamento do pedido de impeachment que corre no Senado são “um dos mais escandalosos exemplos do que se pode chamar de chicana”. A opinião é do desembargador Newton de Lucca, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que afirma em artigo no jornal Folha de S.Paulo que as interrupções so senadores petistas são “erráticas e propositalmente impertinentes”.

Notícias da Justiça e do Direito nos jornais desta quinta-feira

30 de agosto de 2012, 11h03

Por Redação ConJur

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O deputado federal João Paulo Cunha teve seu destino jurídico selado pelo Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira (29/8), no julgamento do mensalão. O parlamentar, o único entre os 37 réus do processo que é candidato nas eleições municipais, já recebeu votos suficientes para ser condenado por corrupção passiva e um dos crimes de peculato — falta um veredicto sobre a acusação de lavagem de dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais na ConJur.

O tamanho da pena
O voto desta quinta-feira (30/8) do presidente do STF, Carlos Ayres Britto, poderá definir a pena do deputado João Paulo Cunha (PT). Se prevalecerem entre a maior parte dos ministros os cálculos de Cezar Peluso, o petista começaria a cumprir detenção em regime semiaberto, pois o ministro o absolveu no crime de lavagem de dinheiro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Leia mais na ConJur.

Referência
Ao tomar posse no cargo de desembargador do Tribunal de Apelação do antigo Distrito Federal, em 1944, o jurista Nelson Hungria disse que um juiz, antes de consultar os manuais da doutrina ou as revistas de direito, deveria se aconselhar “com a própria consciência” em suas decisões. Hungria foi citado por três ministros no julgamento do mensalão: Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia, que fez a referência mais longa sobre a obra do jurista. As informações são do jornal O Globo.


Perda conservadora
Disputas judiciais podem impor ao Banco Central uma perda de R$ 3,2 bilhões em 1.168 ações que tramitam na Justiça. A estimativa do órgão, porém, é irrisória frente ao volume total de processos e aos valores discutidos. O risco de perda representa apenas 1% dos R$ 302 bilhões questionados em 7,2 mil ações. "Fazemos uma provisão conservadora", diz o procurador-geral do BC, Isaac Sidney Menezes Ferreira. As informações são do jornal Valor Econômico.


Fundo Partidário
Dezoito partidos políticos que perderam parlamentares para o PSD — entre eles DEM, PMDB, PSDB e PT — terão de descontar recursos do Fundo Partidário retroativos ao mês de julho e repassá-los à legenda do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais na ConJur.


Tortura persiste
A Comissão Nacional da Verdade deverá incluir no relatório recomendações contra a tortura praticada hoje por corporações policiais. Na quarta-feira, no Pará, membros da comissão ouviram relatos sobre torturas em um presídio do estado e na Aeronáutica, e disseram que, embora o documento se restrinja ao período de 1946 a 1988, as recomendações incluirão fatos atuais. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Assassinato de advogado
A seccional paulista da OAB vai pedir que a investigação sobre a morte do advogado Diego Luiz Berbare Bandeira, militante dos Direitos Humanos, seja transferida de Caraguatatuba (litoral de São Paulo), onde o crime ocorreu, para a capital. A OAB-SP acredita que a transferência da investigação evitaria possíveis interferências. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Licença-paternidade
Depois de dois anos cuidando do filho adotivo, o bancário Lucimar Quadros da Silva conseguiu o direito de tirar os quatro meses de licença-paternidade. É a primeira vez na história previdenciária do Brasil que o INSS pagará o benefício a um pai adotivo que vive em união estável homossexual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Dumping social
O Tribunal Superior do Trabalho reformou uma decisão que condenava a Ambev e a J.M. Empreendimentos, Transportes e Serviços a pagar R$ 100 mil por "dumping social" — prática de concorrência desleal por meio de desrespeito às leis trabalhistas. Os ministros entenderam que o juiz de primeira instância não poderia, por conta própria, impor o pagamento de uma indenização. As informações são do jornal Valor Econômico. Leia mais na ConJur.