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Notícias da Justiça e do Direito nos jornais deste sábado

14 de fevereiro de 2015, 10h37

Por Redação ConJur

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Regime aberto

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer favorável à progressão de regime do ex-deputado João Paulo Cunha (PT), condenado no processo do mensalão. Se o ministro-relator do caso na corte, Luís Roberto Barroso, seguir a recomendação, João Paulo terá direito a cumprir a pena em regime aberto – isto é, poderá voltar para casa e deixar de ser obrigado a passar as noites na prisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Visita de cortesia
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teve ao menos três encontros só neste mês com advogados que defendem empresas acusadas por investigadores da Operação Lava Jato de pagar propina para conquistas obras da Petrobras, como a UTC e a Camargo Corrêa. Os defensores buscavam ajuda do governo nos julgamentos. Mas só obtiveram respostas rasas, segundo informações da revista Veja e do jornal Folha de S. Paulo.


Dinheiro de Maluf
O Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo fecharam acordos com os bancos Citibank (EUA) e UBS (Suíça) para que as instituições financeiras paguem indenizações no total de US$ 25 milhões (equivalentes a R$ 71 milhões) por terem sido usadas para movimentar quantias que, segundo a Promotoria, foram desviadas pelo ex-prefeito da capital paulista Paulo Maluf (PP-SP) entre 1993 e 1998. Os acordos preveem que a parte da indenização destinada à prefeitura (US$ 22,6 milhões) seja usada prioritariamente na criação do parque Augusta, na rua homônima, em São Paulo, de acordo com o promotor de Justiça Silvio Marques. Como a desapropriação da área pode custar mais de R$ 100 milhões, os recursos também poderão ser aplicados na instalação de creches. Os bancos aceitaram pagar as indenizações em troca da garantia de que não serão alvo de ações judiciais. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.


"Italiano de conveniência"
O Brasil vai tentar convencer a Itália de que Henrique Pizzolato é um “italiano de conveniência”, que só invocou a condição de cidadão do país europeu depois de sua prisão para fins de extradição, em fevereiro do ano passado. Na quarta (11/2), a Corte de Cassação autorizou a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, mas a palavra final cabe ao ministro da Justiça da Itália. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.


Extradição provável

Depois de conversar com o ministro da Justiça da ItáliaAndrea Orlando, nesta sexta-feira, a deputada ítalo-brasileira Renata Bueno disse que o governo italiano deverá seguir a Corte de Cassação de Roma e extraditar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Os dois se reuniram no gabinete do governo no Parlamento, em Roma. A Corte de Cassação autorizou a extradição de Pizzolato na quinta-feira e, partir de agora, cabe ao governo decidir se extradita ou não o ex-diretor. As informações são do jornal O Globo.


Cristina é denunciada
O promotor Geraldo Pollicita, que assumiu o lugar de Alberto Nisman, encontrado morto há quase um mês em seu apartamento, denunciou formalmente à Justiça a presidente Cristina Kirchner, o chanceler Héctor Timerman e seus aliados. Pollicita encaminhou o pedido na sexta (13/2), afirmando que apresenta as mesmas provas levantadas pelo antecessor Alberto Nisman. Antes mesmo de a denúncia chegar à Justiça, o governo reagiu. No início da manhã, o chefe de gabinete da Casa Rosada, Jorge Capitanich, acusou o judiciário de "golpismo" contra a presidente. Nisman acusava a presidente e aliados de conspirarem para tentar proteger supostos terroristas iranianos, responsáveis pelo atentado à entidade judaica Amia, em 1994. Em troca, a Argentina poderia exportar grãos e importar petróleo do país. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.


Brasileiros no HSBC
A Receita Federal abriu investigações para apurar "hipóteses de omissão ou incompatibilidade de informações" prestadas ao Fisco brasileiro por correntistas do banco HSBC na Suíça após vazamento de dados que indicariam evasão de divisas. Essas "hipóteses", se confirmadas, seriam passíveis de autuação fiscal e de representação fiscal por ocorrência de crime contra ordem tributária, além de responsabilização por eventuais crimes contra o sistema financeiro e de lavagem de dinheiro. Entre os investigados estão nomes de pessoas ligadas à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura desvios de verba da Petrobrás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Sede hipotecada
O edifício-­sede da Petrobrás foi hipotecado pela Justiça do Rio. Ícone arquitetônico do Centro do Rio, construído pela Odebrecht nos anos 1970, o prédio foi incluído em processo movido contra a estatal pela Refinaria de Manguinhos, no qual a Petrobrás foi condenada, em novembro passado, a pagar indenização de R$ 935,5 milhões por prejuízos causados à refinaria. Em sentença proferida na quinta­feira, a juíza Katia Cristina Nascentes Torres, da 25ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu rejeitar os embargos contra a hipoteca colocados pela Petrobrás, mantendo a decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Protestos proibidos
O governo federal conseguiu uma decisão favorável da Justiça Federal que impede novos bloqueios da Ponte Rio-Niterói. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o juiz Rogério Tobias de Carvalho, da 1ª Vara de Niterói, atendeu a ação contra os sindicatos dos petroleiros do Rio (Sindipetro-RJ) e dos empregados de empresas de montagem e manutenção industrial de Itaboraí (Sintramon) ou quaisquer pessoas. As duas entidades foram responsáveis pela interdição da ponte na última terça-feira e havia rumores de que novas ações poderiam ocorrer durante o feriado do carnaval. Com a decisão, estão proibidos atos de mobilização que impliquem a ocupação, obstrução ou fechamento total ou parcial das pistas em qualquer dos seus sentidos, sob pena de incorrer em multa de R$ 500 mil por hora de interdição, além dos processos criminais cabíveis, informou a ANTT. As informações são do jornal O Globo.


Leilão de bens
A Polícia Federal do Rio estuda pedir o perdimento total dos bens apreendidos até agora com o empresário Eike Batista e seus familiares. Um relatório está sendo preparado pelos policiais federais para ser encaminhado, depois do carnaval, à Justiça Federal. Se o pedido for acatado, carros, lanchas, relógios e outros itens recolhidos durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa de Eike, na da ex-mulher Luma de Oliveira e numa propriedade do empresário em Angra dos Reis irão a leilão imediatamente. As informações são do jornal O Globo.


Eike não recorreu
Os advogados de Eike Batista estão em compasso de espera. Ainda não recorreram das decisões da Justiça Federal que, desde a semana passada, vêm imobilizando o patrimônio do empresário e de seus familiares. A defesa do criador do grupo X vai aguardar até que o Tribunal Regional Federal (TRF) decida se o juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Criminal, continuará à frente da ação que acusa Eike dos crimes de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada. Em dezembro, os advogados do empresário questionaram na Justiça a conduta do juiz, alegando parcialidade no processo. Na quarta-feira, a 2ª Turma Especial do TRF se reuniu para votar a ação. As informações são do jornal O Globo.

Notícias da Justiça e do Direito nos jornais deste sábado

1 de janeiro de 2011, 10h23

Por Redação ConJur

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O destaque das notícias do primeiro dia do ano de 2011, este sábado (1º/1), é a informação de que o presidente Lula, ao negar a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, abriu uma nova crise diplomática com a Itália. O ato causou revolta na Itália. O embaixador italiano em Brasília, Gherardo La Francesca, foi convocado para tratar do caso em Roma. Na linguagem diplomática, a convocação é considerada um ato de protesto. A notícia é dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.


Soltura de Battisti
Os ministros do Supremo Tribunal Federal deverão libertar Cesare Battisti, mas não há prazo para que isso ocorra. Responsável por decretar a prisão do italiano, em 2007, o tribunal é que vai emitir o alvará de soltura. O presidente do STF, Cezar Peluso, confirmou que o tribunal deverá analisar os argumentos usados por Lula para manter Battisti no Brasil a partir de fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário. Para o ministro Marco Aurélio Mello, contudo, Battisti deve ser solto imediatamente e a decisão de Lula não deve ser revista pela Corte. A notícia é do jornal Folha de S. Paulo.


Medida provisória
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto de lei aprovado em dezembro no Senado e criou uma regulamentação própria para o cadastro positivo, banco de dados dos bons pagadores. A Medida Provisória 518, acompanhada do veto, foi publicada no Diário Oficial da União de ontem e começa a valer imediatamente.


Famílias  dos desaparecidos
A presidente Dilma Rousseff quer dar uma resposta oficial do Estado brasileiro aos familiares dos mortos e desaparecidos na ditadura militar (1964-1985), o que pode incluir um mea culpa da presidência e dos militares. Dilma articulará um acordo com as Forças Armadas, o Congresso e entidades como as de direitos humanos e a OAB. A intenção é, em um prazo de dois anos, construir uma narrativa oficial e definitiva sobre as circunstâncias das mortes e desaparecimentos. A notícia é do jornal Folha de S. Paulo.


Agressões na Paulista
O Ministério Público entrou com pedido de internação definitiva de três dos quatro adolescentes suspeitos de agressão na região da avenida Paulista no dia 14 de novembro. O trio estava internado na Fundação Casa (antiga Febem), em São Paulo, e foi libertado em 23 de dezembro, por decisão do juiz Egberto de Almeida Penido, da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Estado. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.